1 milhão é o número de unidades do Fiorino já vendidas desde 1980, quando o comercial leve passou a ser produzido em uma versão derivada do Fiat 147. Já segunda geração foi uma variação do Mille e estreou em 1988.
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De olho nos órfãos da aposentada Kombi
O novo Fiorino é apresentado dias antes de a rival Kombi dar seu adeus definitivo a última unidade da van deixará a fábrica da Volkswagen em São Paulo no próximo dia 31. O diretor Comercial da Fiat, Lélio Ramos, admitiu que a Fiat espera atrair boa parte dos "órfãos" do modelo concorrente. O executivo considera a Kombi um modelo único e com um volume de vendas respeitável (cerca de 2 mil unidades/mês), mas espera abocanhar a maior parte desse público, principalmente por oferecer três modelos diferentes que podem exercer as funções dela Fiorino, Doblò e Uno Furgão.
Ramos também ressaltou que o novo Fiorino é um veículo funcional tanto para pequenos empresários quanto grandes frotistas, facilitando a "entrega porta a porta". Esta estratégia pôde ser vista na fachada do local onde o carro foi lançado esta semana (Clube Monte Líbano, em São Paulo). A Fiat posicionou algumas unidades do Fiorino travestidas de carrinho de cachorro-quente, de sorvete, de entrega de flores e até de ambulância.
O novo Fiat Fiorino está chegando ao mercado em sua terceira geração. A novidade traz uma plataforma exclusiva, visual modernizado, novas dimensões, maior capacidade de carga e passa a ser equipada com motor 1.4 EVO flex.
O comercial leve, apresentado pela Fiat em outubro durante a Fenatran, já está nas concessionárias com preços que partem de R$ 38.540 cerca de R$ 500 a mais que a linha anterior e nas cores branca, preta, prata e vermelha. Seus concorrentes são Renault Kangoo e Peugeot Partner.
A frente do Fiorino 2014, idêntica a do Uno, vem com o para-choque em preto, que, opcionalmente, pode ser pintado na cor do carro. Sob ele há um novo defletor aerodinâmico, com a função de melhorar a passagem de ar e, assim, auxiliar na diminuição do consumo de combustível. As lanternas traseiras, semelhantes as da Doblò, estão maiores em relação ao antecessor.
As portas do compartimento de carga, com abertura de até de 180°, trazem o logo da Fiat estampado na tampa. Elas também oferecem abertura em dois estágios. Em uma primeira fase ficam travadas quando formam um ângulo de 90º em relação à carroceria; depois de destravadas, podem ser abertas totalmente (180º). Como opcional, podem receber vidros para melhorar a visibilidade do motorista.
O compartimento de carga possui uma capacidade de 3.100 litros e leva até 650 kg há ganchos para a fixação da carga. Para suportar esse peso, o veículo adotou a mesma suspensão da picape Strada, com feixe de molas. O espaço conta com forração integral do assoalho, recobrimentos laterais parciais de plástico, "bate carga" reforçado e luz interna. Suas rodas são de aro 14".
O interior está bem diferente. O painel, também derivado do Uno, recebeu um novo quadro de instrumentos com melhor visualização. Ele traz duas alternativas de acabamento: base e luxo. A versão base vem com velocímetro, indicadores de combustível e temperatura (digitais) e hodômetro totalizador e parcial. O luxo conta com velocímetro, indicadores de combustível e temperatura (digitais), hodômetro totalizador e parcial, conta-giros e computador de bordo.
O painel incorpora um porta-objetos posicionado do lado esquerdo do motorista, mas que é substituído por botões de comando quando o utilitário vier equipado com o computador de bordo. A tomada 12V é item de série. Há outro porta-objetos no console do teto, que também abriga a luz de iluminação do interior.
O novo Fiorino vem agora com duplo airbag e freios ABS itens que serão obrigatórios no Brasil a partir de 2014. Na lista de opcionais consta direção hidráulica, ar-condicionado, computador de bordo, faróis de neblina, rádio MP3 com USB e travas e vidros elétricos. Eles podem ser adquiridos individualmente ou dentro de três kits que tornam o Fiorino até R$ 4.500 mais caro. Há ainda itens de personalização como porta-óculos, rede elástica para o banco e pedaleiras esportivas.
O utilitário trocou o motor 1.3 flex, de 71 cv e 11,6 kgfm de torque, pelo 1.4 flex, de 88 cv e 12,5 kgfm, já usado no Uno, Palio e Siena. O câmbio segue manual, com cinco marchas. Sobre o consumo, a Fiat afirma que o modelo bebe, em média, 3,6% menos combustível que o anterior.
O jornalista viajou a convite da Fiat
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