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A Corte Federal da Virgínia está processando a Ford Motor, alegando que os veículos Ford, Mercury e Lincoln fabricados entre 2002 e 2010 têm defeitos que podem levá-los a uma aceleração não intencional.

O processo judicial diz que os automóveis Crown Victoria, Escape Taurus, Thunderbird e outros modelos são vulneráveis a aceleração sem o controle do motorista e que não possuem um mecanismo de segurança para parar o veículo.

A Ford diz que vem trabalhando com a Administração Nacional de Segurança de Tráfego de Rodovias (NHTSA, na sigla em inglês) para resolver qualquer problema. A NHTSA "é muito mais científica e confiável do que o trabalho feito por advogados e os peritos que pagam. Em raras situações, partes dos veículos, como tapetes or componentes mecânicos quebrados, interferem na operação de aceleração adequada, e os fabricantes têm tratado desses raros eventos", disse a Ford em nota.

Em 2012, a Toyota pagou US$ 1,1 bilhão para encerrar uma ação judicial movida pelo mesmo motivo. O processo movido na Virgínia atende a reclamação de 20 indivíduos que adquiriram ou alugaram tais veículos. As informações são da Dow Jones.

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