Em um test drive no Deserto do Atacama, ao norte do Chile cenário ideal pelas suas condições desafiadoras, como a altitude e características do terreno , a Ford lançou seus primeiros caminhões extrapesados Cargo 2042 e Cargo 2842. Produzidos em São Bernardo do Campo (SP), os modelos começam a chegar nesta semana nas concessionárias da marca.
O Cargo 2042 4x2, com capacidade máxima de tração de 49 toneladas, está com o preço sugerido de R$ 260.900, enquanto o Cargo 2842 6x2, com capacidade de 56 toneladas, custa R$ 294.900. Por esses preços e com a motorização escolhida, o Cargo extrapesado vai brigar com outros que estão também na porta de entrada da categoria, como o Volkswagen Constelation com motor 8,9 litros, o Mercedes-Benz Axor de 12 litros e o Volvo FM de 11 litros.
Projeto global, desenvolvido em parceria entre o Brasil e a Europa, os modelos são equipados com motor FPT de 10,3 litros, que atende à norma Proconve P-7 (Euro 5), com potência de 420 cavalos, acoplado a um câmbio automatizado ZF ASTronic de 12 velocidades.
Os dois modelos incorporam de série controle automático de tração (ASR) e freios ABS com EBD, e o Cargo 2842 conta ainda com a opção do controle eletrônico de estabilidade (ESP). Como os caminhões hoje em dia são cada vez mais parecidos com os automóveis em termos de conforto, o Cargo, além de vidros e travas elétricos, retrovisores elétricos e ar-condicionado, conta com um painel que oferece ferramentas para auxiliar no monitoramento do veículo, indicando ao motorista a melhor rotação de trabalho do motor para o menor consumo de combustível.
Além disso, o condutor pode acompanhar em tempo real o consumo de combustível e, ao final da viagem, conferir a sua autonomia e produtividade, entre outras informações relacionadas à operação do caminhão.
De acordo com Guy Rodrigues, diretor de Operações da Ford Caminhões para a América do Sul, o objetivo com o lançamento destes caminhões é disputar a rica porção do mercado que mais cresce no Brasil: os extrapesados com capacidade de tração acima de 47 toneladas representaram 20% das vendas em 2012, o que rendem faturamento de R$ 10,8 bilhões. E este ano a estimativa é que a fatia cresça para 30%, com receitas de R$ 14 bilhões.
O jornalista viajou a convite da Ford
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