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Richard Tupper e sua criação tamanho GG. | Fotos: Facebook/Reprodução
Richard Tupper e sua criação tamanho GG.| Foto: Fotos: Facebook/Reprodução

O Fusca sempre irá render assunto para quem gosta de automóveis. Os inúmeros encontros pelo mundo de colecionadores e fãs do simpático besouro mantêm viva a admiração, e muitas vezes idolatria, pelo imortal carrinho. De mecânica confiável e simples e preço acessível, ele esteve, ou ainda está, presente na vida e na garagem de muitas famílias.

E com uma peculiaridade não vista em nenhum outro carro: é capaz de assumir diferentes formas e estilos. Personalizar o ícone da Volkswagen é tão comum como tomar café logo pela manhã. Uma das mais recentes criações envolvendo o camaleônico Fusca corre as redes sociais há alguns dias, causando espanto e curiosidade pelo tipo de customização.

O mecânico norte-americano Richard Tupper encontrou uma maneira rara de resolver o problema de espaço do conhecido interior diminuto do veículo e fazer com que ele também impressione no desempenho.

Com a ajuda do filho, Tupper construiu um Fusca gigante! Isso mesmo, um super besouro. As proporções realmente impressionam, pelos menos visualmente já que não há muitos detalhes do trabalho. Sabe-se apenas que o projeto é 40% maior que o modelo convencional e que foi usado como ‘inspiração’ uma versão conversível 1959, que aparece nas fotos ao lado do ‘Huge Bug’, apelido dado ao gigante.

O ‘fermento’ utilizado pelo mecânico foi o chassi alongado e alargado de uma picape Dodge, com motor V8 Hemi para empurrar os 2.900 kg do veículo. Não foi especificado se o bloco foi posicionado na traseira ou na dianteira.

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O restante do veículo nasceu do zero. Da carroceria ao acabamento interno. Tudo feito na oficina de Tupper na Califórnia. As informações estão no post publicado pelo amigo Gene Routh, que também divulgou as imagens.

O mecânico se preocupou tanto em ser fiel às proporções e às riquezas nos detalhes que ao olharmos as imagens a sensação que se tem é de visualizar um Fusca em tamanho real (no caso do gigante) ao lado de uma miniatura.

A reprodução dos faróis, lanternas, retrovisores (que nos anos 50 ficavam posicionados nas dobradiças das portas) e para-choques é idêntica aos originais. Por dentro, a fidelidade continua no painel de instrumentos, maçanetas, velocímetro, revestimento das portas e bancos.

Tupper conta por meio de fóruns pela internet que o objetivo ao criar o Fuscão é levá-lo a eventos automotivos pelos EUA e torná-lo uma atração. Porém, ainda falta finalizar o projeto com alguns emblemas e as setas nos para-lamas dianteiros antes de ganhar de virar um showcar.

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Big Red

Apesar de pouco comum, a ideia do mecânico não é original. No passado, uma dupla de irmãos americanos construiu o Big Red. A fórmula empregada foi praticamente a mesma: utilizar um chassi em maior escala. A diferença que a plataforma era a de um caminhão.

O Big Red já é bastante famoso na região de Jefferson, no Iowa, onde costuma circular. O projeto, bem mais rústico de que o Richard Tupper, emprega carroceria com suspensão elevada, pneus lameiros e para-lamas modificados. Está mais para um big foot.

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