Ligue o ar-condicionado pelo menos uma vez por semana para manter o sistema em dia| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

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Confira outros cuidados para manter o sistema de ar-condicionado em dia:

- Não se deve limpar o filtro com ar-comprimido (aquele de posto). Além de não aumentar a vida útil do produto, a ação pode ocasionar a ruptura e contaminação da mídia filtrante.

- É indicado desligar o ar quando estiver chegando ao destino e deixar somente a ventilação. Isso elimina a umidade na tubulação e evita a proliferação de fungos.

- Outro indício de que o filtro está muito sujo é quando há dificuldade de ventilação, sendo necessário colocar o ar em velocidades maiores.

- Além do filtro de cabine feito de poliéster, existe ainda o de carvão ativado, que se difere por também reter os odores ruins. Seu preço é 35% maior do que o modelo tradicional.

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Serviço

Filtros Mil: (41) 3525-8020 ou www.filtrosmil.com.br.

Filtro usado fica comprometido pela sujeira

Apesar de não parecer, a primavera já chegou e com ela o uso do ar-condicionado do carro volta a ser frequente. Como o inverno deste ano foi rigoroso e o frio teima em ir embora, é provável que o sistema tenha sido pouco usado nos últimos meses. Isso pode ocasionar problema no dispositivo e também o acúmulo de impurezas no filtro de cabine.

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Por isso, recomenda-se ligar o sistema de 10 minutos a 20 minutos pelo menos uma vez por semana para circular o gás refrigerante e óleo, garantindo assim a lubrificação da estrutura e evitando ressecamento das peças. E não se preocupe, ligar o ar não gasta o gás e o mesmo não precisa ser completado ou reposto se tudo estiver em dia.

É bom dar uma checada no filtro de cabine, que tem por finalidade purificar o ar que entra na cabine dos passageiros. "Quando trocados periodicamente ele retém pólen, sujeira, fungos e partículas poluentes, e também age como protetor bacteriológico, diminuindo os riscos de doenças respiratórias aos ocupantes", explica Bruno Hike, engenheiro de Desenvolvimento de Produtos da Filtros Mil, de Araucária, na grande Curitiba.

Os fungos, que acabam ocasionando também o mau cheiro, surgem em aparelhos com má manutenção ou devido à entrada de sujeira no sistema. É comum haver folhas, poeira, pedaços de insetos e cabelo que ficam no aparelho e começam a se decompor.

Segundo Hike, a substituição deve ser feita a cada 10 mil quilômetros ou seis meses, dependendo da região na qual o veículo circula. Se o carro anda por estradas de terra, o intervalo de troca deve ser em média de 7 mil quilômetros. O custo para a substituição gira em torno R$ 50.

Diagnóstico

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O engenheiro explica que os sinais que revelam um filtro de cabine comprometido são cheiro de mofo no momento em que o ar-condicionado é ligado, vidro embaçado e até mesmo quando um ocupante começa a espirrar ou tossir. "É hora de trocar o produto e de fazer uma boa higienização nos tubos de ventilação, já que o filtro não barra 100% da sujeira", observa. O ideal é realizar a higienização a cada troca do filtro de cabine, pois o serviço não terá eficácia se o componente filtrante estiver sujo. A higienização fica em torno de R$ 80.

Veja as diferenças entre o filtro de ar e de cabine

Filtro de ar é responsável pela retenção de partículas no sistema de entrada de ar do motor. Já o filtro de cabine tem por finalidade purificar o ar que entra na cabine dos passageiros. Ambos auxiliam na retenção de sujeira, bactérias, fungos e partículas poluentes. Mesmo os veículos que não possuem ar-condicionado podem usar o filtro de cabine. Alguns já vêm de fábrica com o compartimento aberto para a instalação do filtro e outros esse compartimento vem lacrado, sendo necessário realizar somente o recorte do local antes de fazer a instalação do filtro.