Com 4,63 metros de comprimento, o sedã quer disputar espaço com o Fiat Linea e Chevrolet Cobalt| Foto: Roberto Massignan Filho/ Gazeta do Povo
O interior é sóbrio com predomínio da cor preta e o acabamento é superior as outras marcas chinesas
Na traseira, as lanternas contam com LEDs e há uma barra cromada

Prometendo se diferenciar das demais marcas chinesas pela qualidade do pós-venda e também usando como credencial a Volvo Car, da qual é detentora da marca desde 2010, a Geely anunciou o início de suas operações no Brasil com dois lançamentos, o sedã EC7 e o compacto GC2. Com sede em Itu, no interior de São Paulo, e controlada pelo grupo do empresário José Luiz Gandini, o mesmo da Kia, a Geely irá abrir em breve lojas em Curitiba, Londrina e Maringá.

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O sedã começa a ser vendido em março com preço em torno de R$ 50 mil e um mês depois, por cerca de R$ 30 mil, será a vez do compacto que se destaca pelo visual parecido com um urso panda. Os dois modelos são montados no Uruguai, em regime CKD, e oferecem três anos de garantia. O EC7 é equipado com motor de 1.8 a gasolina 16 válvulas de 130 cv de potência. O câmbio é manual de cinco marchas. Em julho, o modelo ganhará motorização bicombustível e, em seguida, câmbio CVT. De acordo com os executivos, a marca quer atingir a meta de 3.500 unidades vendidas em 2014 dos dois modelos, por meio de 25 pontos de venda espalhados pelo país, com a maioria no Sul e Sudeste.

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Avaliação

Desempenho do motor

Com 4,64 metros de comprimento, 1,79 m de largura, 1,47 m de altura e 2,65 m de entre-eixos, o sedã EC7 quer conquistar consumidores que busquem ascensão entre os sedãs compactos e os médios. Um dos destaques é o imenso porta-malas de 670 litros.

Além dos obrigatórios ABS (com EBD) e airbag, o EC7 tem freio a disco nas quatro rodas, barras de proteção lateral, cintos de três pontos para cinco ocupantes, sistema Isofix de fixação de cadeiras para crianças, sensor de estacionamento traseiro, entre outros itens de segurança.

No que se refere ao conforto, o modelo oferece excelente espaço para quatro adultos, ar-condicionado com controle eletrônico, direção hidráulica, bancos de couro, coluna de direção com regulagem de altura (mas não de profundidade), computador de bordo (com funções de autonomia, velocidade média e hodômetro parcial), destravamento do porta-malas, travas elétricas nas quatro portas, entre outros itens.

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Por outro lado, dá para estranhar a ausência de uma central multimídia, navegação por GPS e comandos de áudio no volante.

Em movimento, o sedã mostra acerto de suspensão adequado para as nossas estradas. O motor 1.8 com seus 130 cv de potência e 16,9 kgfm de torque não chega a oferecer um desempenho empolgante, mas também não decepciona já que oferece arrancadas e retomadas seguras. A 120 km/h, trabalha a 3.000 rpm, e é relativamente silencioso. O câmbio manual de cinco marchas é macio, mas o carro ganharia mais pontos se já estivesse com transmissão automática. Quanto ao desempenho, dados de fábrica indicam que o modelo acelera de 0 a 100 km/h em 12 segundos, com velocidade máxima de 185 km/h. A marca não fornece dados de consumo. Suas rodas são de liga leve de 16 polegadas (inclusive o estepe). O tanque de combustível tem 50 litros.

*O jornalista viajou a convite da Geely