Saiba mais
O nome GLK significa basicamente "versão curta do Classe GL", já que K é um diminutivo da palavra alemã "kurz" (curto).
Capacidade
O porta-malas oferece 450 litros de capacidade de bagagem. A marca ainda se rendeu aos porta-copos, que se espalham pela cabine.
Dimensões
O jipinho possui 4,53 metros de comprimento, 1,84 m de largura, 1,69 m de altura, e 2,75 m de distância entreeixos.
Xenônio
Segundo a Mercedes, as ausências do teto solar, faróis de xenônio e sistema DSR, um controle de velocidade em descida, podem ser revistas se a demanda brasileira exigir.
Campinas (SP) - "A cada dez anos há uma troca de tendência no mundo automotivo. Assim, o GLK 280 chega para abrir esta nova tendência". Com essa declaração o gerente de Marketing de Produtos da Mercedes-Benz, Roberto Gasparetti justificou o motivo que levou a fabricante alemã a apostar nas questionáveis linhas retas para moldar o seu mais recente lançamento no mercado brasileiro. O utilitário esportivo traz contornos mais angulosos e fortes, com vincos acentuados e linhas alongadas. Um conceito inovador, com personalidade genuína, definiu a marca durante a apresentação do carro no Salão de Automóvel de São Paulo, em outubro do ano passado.
Pois bem, explicações dadas, a verdade é que não dá para ficar indiferente diante do Mercedes-Benz GLK, com motor V6 3.0,a gasolina, de 231 cavalos. Seja pelo desenho diferenciado ou pela sofisticação interna. O modelo, que já integra o show-room das concessionárias desde o início de janeiro, surge disposto a mexer com o segmento de jipes compactos de alto luxo, no qual figuram concorrentes de peso como BMW X3, Land Rover Discovery 3 e Volvo XC60, apresentado por aqui na última sexta-feira. O preço de R$ 227 mil, aliado à proposta do veículo, restringe bastante o nicho que a Mercedes pretende atacar: endinheirados, de preferência mais jovens, que buscam modelos com espírito de aventura. A marca afirma que se trata de um novo consumidor, ainda pouco explorado no Brasil.
Atributos para tanto não faltam quando se tem uma estrela de três pontas ao centro da grade frontal. A intenção da fabricante foi aproximar o máximo possível do carro à dirigibilidade de um sedã, apesar de a inspiração para o GLK ter vindo do Classe G, jipão mais robusto e que foi projetado para enfrentar qualquer tipo de terreno. O habitáculo reforça essa ideia, com os comandos, quadro de instrumentos, bancos e o espaço interno remetendo aos sedãs Classe C.
O propulsor e o eficiente câmbio automático sequencial de sete velocidades (7G Tronic), inclusive, vieram do C 280. A potência é sob medida para empurrar as quase 2 toneladas do jipinho porém não deve empolgar muito o motorista mais esportivo. Nas curvas ele novamente lembra o jeitão sedã, com a suspensão firme e bem ajustada.
Mas é quando o GLK sai do asfalto e vai para a terra é que se percebe que se está dirigindo um utilitário. O sistema de tração 4x4 permanente cumpre bem o papel de superar o piso mais acidentado, com depressões e lama, por exemplo. Subidas e descidas mais íngremes também não são problemas devido ao bom ângulo de saída e entrada do carro (23º e 25º, respectivamente) e à sua altura de 20 cm em relação ao solo . No entanto, a aplicação fora-de-estrada é direcionada a trechos mais lentos, pois em velocidade mais alta o pneu de perfil baixo (235/50 R19 na frente e 255/45 R19 atrás) certamente vai transferir vibrações e consequente incômodo aos ocupantes.
A lista de itens de série inclui ar-condicionado com três zonas de resfriamento, assentos em couro (os dianteiros trazem ajuste elétrico), volante multifunção, oito air-bags, computador de bordo, controle de velocidade, bluetooth, tela multimídia e componentes de segurança (ABS e controles de frenagem, tração e estabilidade).
O jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz.
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