Desempenho
Motor dá conta do recado
Do ponto de vista do motorista, a Montana 2011 é quase que totalmente um Agile: a posição de direção é mais alta do que no modelo anterior, sobretudo pela possibilidade de ajuste de altura do assento do banco, e permite uma melhor visibilidade.
A amplitude da área envidraçada lateral e traseira, os 17 cm de altura livre para o solo e o recorte da tampa traseira, mais baixa que a borda da caçamba, ampliam essa sensação de controle visual do ambiente. E, no modelo completo, a oferta de equipamentos proporciona uma boa habitabilidade e ótima sensação de controle.
O motor 1.4 Econo.Flex mostra que pode dar conta do recado. O propulsor imprime um bom ritmo aos 1.152 kg da versão Sport, mas não chega a confirmar o sugestivo sobrenome. Segundo a GM, a aceleração até os 100 km/h se dá em 12,1 segundos e a velocidade máxima fica nos 170 km/h, com etanol.
O interior, apesar de trazer peças plásticas em formatos mais ousados e detalhes no painel que imitam aço escovado, certamente não agradará aos mais exigentes.
A General Motors está lançando a nova geração da picape compacta Chevrolet Montana, que agora como linha 2011 abandona a linhagem da família Corsa e passa a ser derivada do Agile. Oferecida em duas versões e apenas com motor 1.4 Econo.Flex de 102 cavalos, a picape está com o preço inicial de R$ 31.990 e, diferente do hatch que é fabricado na Argentina, a nova Montana é feita no Brasil, na unidade de São Caetano do Sul (SP).
O modelo de entrada, LS, sai de fábrica com para-choque na cor da carroceria, rodas de aço de 14 polegadas, regulagem de altura do banco do motorista, protetor de caçamba e de cárter. A configuração mais simples pode ser equipada com vidros, travas e retrovisores elétricos, computador de bordo, ar-condicionado e direção hidráulica por R$ 39.939.
A nova geração mantém a opção Sport como top de linha. Com preço sugerido de R$ 44.040, a versão acrescenta ao pacote de série freios ABS, air bag duplo, piloto automático, luzes de neblina, rodas de 15 polegadas e sistema de som com entrada auxiliar e USB.
Da geração anterior, a nova Montana herda apenas o nome e o degrau na lateral para acesso à caçamba que passa a ter 1,64 m de comprimento, o que, segundo a fabricante, eleva a capacidade de carga para 758 kg e, em volume, para 1.100 litros.
As dimensões da carroceria também sofreram alterações. Agora são 4,51 metros de comprimento, 1,70 metro de largura e 1,58 metro de altura. O visual foi totalmente redesenhado e é caracterizado pela dianteira do Agile, com para-choque mais "musculoso", e a tampa traseira menor para não prejudicar a visibilidade. Já a cabine é idêntica ao do 'primo', com o mesmo quadro de instrumentos, volante, painel e assentos. Atrás dos bancos é possível carregar 164 litros.
O motor de 102 cv e 13.5 kgfm de torque possui 3 cv a menos que a geração anterior e 1 kgfm a mais de torque. O bloco é o mesmo, mas de acordo com a marca, teve de ser adaptado às novas dimensões da picape. Outra mudança, desta vez em relação ao hatch, é a alteração da relação da primeira e quinta marcha do câmbio manual.
Com este novo modelo, a GM espera melhorar sua capacidade de enfrentar as rivais Fiat Strada, Volkswagen Saveiro e a decana Ford Courier, bem como a novata Peugeot Hoggar. O diretor de marketing, Gustavo Colossi, fala em crescimento de 15% na participação de vendas do segmento, vendendo 3.500 unidades ao mês, durante o ano inicial de lançamento.
O jornalista viajou a convite da General Motors
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast