O motor a diesel está disponível apenas na versão topo de linha Limited, que responderá por 50% das vendas do modelo| Foto: Divulgação

Análise

Off-road atrai pelo conforto e diversão

O off-road no Brasil é uma modalidade que tem crescido muito entre o público convencional. Muitos vêm migrando para os SUVs de outros segmentos, como o de minivans e até de sedãs. Podemos dividi-los em dois grupos: os modelos com forte apelo off-road, como é o caso do Wrangler (da Jeep) e do Troller (da Ford), cujos consumidores compram para também colocá-los na terra; e os que compõem boa parte do segmento, entregando ao mesmo tempo conforto de sedã com recursos que possibilitam o uso para a diversão no fim de semana em terrenos acidentados. Esses consumidores privilegiam a sofisticação, o design e a robustez. No caso dos clientes da Jeep, percebemos que possuem o desejo de pegar o carro e encarar trilhas off-road, de vencer qualquer obstáculo. Mesmo que não façam isso com frequência, eles podem, porque o carro proporciona isso. As pessoas encontram nos utilitários esportivos de médio e grande porte tudo que precisam para rodar ‘macio’ na cidade, além da possibilidade de se divertirem fora de estrada.

Alexandre Aquino, supervisor de produto da Chrysler

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O carro responde rápidamente às investidas no acelerador, auxiliado pelo câmbio de oito marchas
Interior sofisticado com tela de 8,4
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Depois de lançar no fim de janeiro o Grand Cherokee reestilizado, a Jeep completa a linha 2014 no Brasil com a versão a diesel, que chega às lojas no próximo mês na opção Limited, a topo de gama, por R$ 239,9 mil. A novidade é equipada com motor 3.0 V6, de 241 cavalos, que promete uma economia de 10% no consumo de combustível em relação ao bloco 3.6 V6 a gasolina, de 286 cv, além de retomadas e ultrapassagens mais instigantes por conta do maior torque – 56,1 kgfm contra 35,4 kgfm.

O propulsor a diesel, segundo a marca, também garante uma autonomia de 1.400 km, graças ao respeitável tanque de combustível com capacidade para 93,1 litros – na versão a gasolina, são 80 litros. Dados de fábrica apontam ainda para um consumo urbano de 10,8 km/l e rodoviário de 15,4 km/l.

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O utilitário esportivo utiliza o renomado motor Pentastar, desenvolvido pela Chrysler, que vem administrado pelo novo câmbio automático de oito marchas, com opção da troca manual de velocidades no volante por meio de ‘borboletas’.

O torque elevado de 56 kgfm, já disponível na faixa de rotação entre 1.800 rpm e 2.800 rpm, é uma patada sentida, principalmente, na hora de colocar o veículo em movimento e de encarar subidas – a diferença para a versão a gasolina neste quesito é visível. Ele acelera de 0 a 100 km/h em apenas 8,2 segundos e alcança velocidade máxima de 202 km/h. Além disso, o bloco a diesel emite um leve ronco, o que dá uma sutil aura de potência ao SUV como os antigos motores a diesel dos 4x4.

Off-road

Mesmo pesando 2.393 kg, o Grand Cherokee é leve no volante quando trafega na estrada e não apresenta oscilações na mudança de marchas. Com o sistema de tração integral 4x4, o carro transfere automaticamente a força para as rodas quando mais precisam, o que dá segurança e estabilidade na condução.

Nas estradas de chão, o carro oferece modos específicos para encarar todo o tipo de exigências. O sistema de gerenciamento de tração Select Terrain possibilita cinco opções de configuração de câmbio, motor, freio e diferenciais conforme o terreno: Sand (areia), Mud (lama), Snow (neve), Rock (pedras) e Auto (usado no asfalto). O condutor pode também escolher o dispositivo Sport, acionado na próprio transmissão, que amplia a agressividade do carro – e a diversão do motorista.

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A segurança no modo off-road é incrementada ainda pelo botão Hill Descent Control (o HDC, controle de descidas de ladeiras, em português), que contribui para que o veículo não embale em terrenos acidentados.

Tecnologia

Assim como a versão a gasolina, saltam aos olhos na diesel a sofisticação no design e na tecnologia. A central multimídia Uconnect pos­sui uma tela sensível ao toque de 8,4 polegadas que oferece, entre outras funções, GPS, câmera de ré e bluetooth.

Embora tenha a opção de receber chamadas e ler mensagens de celular por meio de acionamento viva voz, o sistema se mostrou nada prático na hora do pareamento com o smartphone e no reconhecimento por leitura de voz.

Segundo a Jeep, espera-se que o modelo Limited a diesel responda por 50% das vendas, restando 30% para o Limited a gasolina (R$ 219.900) e 20% para o Laredo a gasolina (R$ 185.90).

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Em Pernambuco - Produção nacional do jipinho Renegade começa em 2015

A Jeep aposta alto no mercado brasileiro. Para o mês de outubro, a montadora norte-americana apresentará no Salão do Automóvel de São Paulo o Renegade (foto acima), modelo que será produzido na fábrica da Fiat-Chrysler em Goiana (PE).

A primeira aparição do SUV compacto ocorreu no Salão de Genebra, em março, mas o veículo produzido por aqui terá algumas mudanças para se encaixar no gosto do brasileiro.

A previsão é que o Renegade seja fabricado a partir do fim do primeiro trimestre de 2015. A planta de Goiana também abastecerá o mercado sul-americano.

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A empresa ainda não revelou os preços do modelo, mas informou que ele terá versões capazes de bater de frente com jipinhos urbanos mais populares, como o Ford EcoSport e a Renault Duster. O Renegade será o primeiro Jeep feito no Brasil desde o antigo Willys, que foi produzido no país entre as décadas de 1950 e 1980.

Outro destaque da marca no mercado nacional será a nova geração da Cherokee (foto abaixo), que também ganhará espaço no Salão de São Paulo. O modelo estará à venda a partir do segundo semestre, mas apenas na versão Limited. O utilitário vem equipado com câmbio automático de 9 marchas e motor V6 Pentastar a gasolina de 3.2 litros e 271 cv. O preço também não foi definido pela montadora.

O jornalista viajou a convite da Chrysler

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