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Esboço de um modelo do segmento elétrico que a Harley irá explorar a partir do ano que vem. | Divulgação/ Harley-Davidson
Esboço de um modelo do segmento elétrico que a Harley irá explorar a partir do ano que vem.| Foto: Divulgação/ Harley-Davidson

Com a queda nas vendas globais nos últimos anos, a Harley-Davidson revelou a sua estratégia para conquistar novos clientes: produzir modelos de baixa cilindrada e também uma opção aventureira (big trail). As novidades da marca centenária, que em 2018 completa 115 anos, chegariam ao mercado até 2022.

Harley já havia anunciado que expandiria sua produção para outros países, o que levou o presidente dos EUA, Donald Trump, a ameaçar punir a empresa ‘como nunca antes’ caso parte da produção da marca saia do país. No último trimestre, as vendas da H-D caíram 3,6%.

A marca pretende seguir o mesmo caminho tomado por BMWKTM, investindo em projetos dos segmentos mais acessíveis. E já adiantou que há pelo menos um produto com motor entre 250 cm³ e 500 cm³. Num primeiro momento, a novidade atenderia o mercado asiático, especialmente a Índia, que recebeu com sucesso o lançamento da Street 500 - o modelo de menor cilindrada da gama H-D.

A empresa deu a atender que o modelo chegará também a outros países emergentes, sem citar quais. O Brasil poderia ser um deles, já que o nosso mercado é formando na maioria por motos de baixa cilindrada. Até mesmo com produção local, em Manaus (AM). O modelo mais em conta da marca por aqui é a Iron 883, de sai por R$ 42.400.

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A fabricante norte-americana também está disposta a investir em segmentos até então inexplorados pela marca, como o das naked. A imagem de um protótipo foi divulgada e, por ora, recebeu o nome de Streetfighter 975

Naked esportiva: o protótipo Streetfighter 975 cc possui uma estilo mais agressivo.
Divulgação/ Harley-Davidson

Trata-se de uma naked esportiva equipada com motor V2, de 975 cm³, e com estilo mais agressivo para duelar com rivais de porte intermediário, como BMW S 1000 RKawasaki Z1000. O lançamento mundial está previsto para 2020.

Já a moto estilo big trail a ganhou o nome de Pan America. Por enquanto é um conceito equipado com motor V2, de 1.250 cm³, com rodas raiadas e bolha na dianteira. Será a primeiro modelo aventureiro da empresa a seguir a cultura atual do segmento, que é a de longas viagens e algumas incursões fora de estrada. Em 2021, a novidade seria a Custom 1.250, desta vez mantendo a tradição centenária da marca.

A Pan America é a big trail voltada para longas viagens e aventuras fora de estrada.
Divulgação/ Harley-Davison

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Conhecida pelas motos grandes e de ronco grosso, a Harley dá o primeiro passo para atrair uma nova geração de motociclistas, que busca modelos mais compactos e leves, além do público aventureiro, que cresce a cada ano. Parte dessa estratégia passa também pelos modelos elétricos. Em 2019 chega às ruas a LiveWire, que estreará a inédita família de motos movidas a eletricidade atendendo diferentes estilos e segmentos.

O investimento total da Harley até 2022 alcançará entre US$ 700 milhões a US$ 800 milhões. A empresa prevê que até lá a receita anual incrementada gire em mais de US$ 1 bilhão.

A motor 100% elétrica LiveWire fará sua estreia em 2019.
Divulgação/ Harley-Davidson
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