A posição de pilotagem na Biz em sua versão 2011 ficou muito mais natural. O preço da versão de entrada é de R$ 5.290| Foto: Divulgação / Honda

Saiba Mais: História de sucesso

Desde que apresentou em 1992 a C100 Dream a Honda vem lançando versões cada vez mais sofisticadas para representar a marca na categoria Cub (cheap urban bike). Em 1998, o nome Dream deu lugar à nomenclatura Biz e em 2002 foi lançada a versão + (mais) com rodas de liga leve e partida elétrica. Em 2005 o visual foi renovado e o motor passou a ter 125 cc de capacidade. Já em 2008, a alimentação por injeção eletrônica (PGM-FI) foi incorporada ao modelo. De 92 até 2010 foram vendidas mais de 1.900.000 unidades da cub. Com a adoção da tecnologia Flex para 2011 este número só deve aumentar.

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O novo painel agora conta com um indicador para o etanol
O novo tanque de combustível tem capacidade de 5,5 litros
O conjunto óptico traseiro foi totalmente modificado
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Em poucas palavras: a nova Honda Biz 125 é uma evolução da espécie. De uma ponta a outra, o modelo 2011 recebeu pe­­quenas mudanças que a deixam ainda mais competitiva e à frente das concorrentes. Do escudo frontal à lanterna traseira, tudo é novo, assim como o banco e a posição de pilotagem. O motor agora funciona com álcool ou gasolina e o tanque de combustível cresceu. São 5,5 litros que aumentam a autonomia, um dos pontos fracos do modelo. Outra inovação no motor é o uso do moderno sistema de balancins roletados no cabeçote.

No novo painel com fundo azul existe um indicador com a inscrição ALC, avisando o condutor que existe mais de 80% de etanol no tanque. Serve apenas como um alerta de que o motor pode levar mais tempo para entrar em funcionamento, especialmente em dias e locais frios. Mas ainda assim é possível completar o tanque somente com etanol ou gasolina.

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A posição de pilotagem ficou mais natural com a elevação do guidão e o uso de um banco mais largo. No modelo 2010 o piloto era projetado para frente do banco, "problema" que não acontece na versão 2011. Quem também recebeu atenção dos projetistas foi a garupa, já que as pedaleiras são fixadas diretamente no quadro e não na balança traseira. Deste modo não é preciso acompanhar com as pernas os movimentos da suspensão traseira.

Todas as alterações parecem ter sido orientadas pelas pesquisas de opinião com os consumidores da Biz 125. Afinal, a Honda melhorou os principais pontos fracos de sua popular cub, como, por exemplo, a capacidade do tanque de combustível, a ergonomia e conforto da garupa.

No quesito visual as novidades tam­­bém estão por todo o modelo 2011 da Honda 125 Biz. Na dianteira, o escudo frontal cresceu, assim como os indicadores de direção. O farol é novo e tem maior capacidade de iluminação. Nas laterais fica evidente a intenção de ampliar a proteção aos pés com um escudo frontal maior.

Ao olhar a motocicleta pela primeira vez é impossível não reparar na parte traseira. Completamente nova, tem uma lanterna retangular e as setas agora estão posicionados no paralama. De acordo com a Honda, as modificações foram feitas para atender normais européias, que devem ser adotadas tam­­bém no Brasil. A norma em ques­­tão estipula uma distância mínima entre as lanternas e os piscas traseiros para maior segurança. Porém, vale dizer que a solução encontrada pelos projetistas da Honda parece mesmo uma adaptação de última hora. As luzes de direção fixadas no paralama destoam de todo o conjunto.

Sob o banco o porta capacetes ficou inalterado assim com o gancho logo abaixo do guidão. Quem também foi mantido para 2011 é a cor rosa metálica. Segundo dados da Honda 66%, dos compradores de Biz são do sexo feminino. As demais cores são verde metálico, vermelho e preto.

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Preços e versões

Apesar das mudanças o preço sugerido não sofreu grandes alterações. A versão de entrada, KS com partida elétrica, ficou mais barata: custa R$ 5.290 (sete reais a menos que o modelo 2010). Já a intermediária ES com partida elétrica, porém freio a tambor na dianteira, subiu de preço: R$ 5.890 (anteriormente o preço sugerido era R$ 5.854). A previsão para 2011 é aumentar em 15% o volume de vendas do modelo chegando a 20.000 unidades mês.