A Honda fará sua estreia mundial no Salão Internacional de São Paulo, de 10 a 20 de novembro. O crossover ficará posicionado logo abaixo do HR-V em tamanho e preço. Com a novidade, a marca japonesa pretende dominar de vez o segmento de SUV/crossover . O HR-V virou um fenômeno de vendas, ocupando atualmente o topo de emplacamentos da categoria.
Segundo a Honda, o WR-V foi desenvolvido para o mercado brasileiro, baseando nas demandas dos consumidores regionais.
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Ainda não foram divulgados detalhes mecânicos, mas é esperado que ele compartilhe a plataforma e o conjunto mecânico acertado do Fit: motor 1.5, de 116 cv e 15,3 kgfm, associado à caixa automática CVT - também deverá vir com opção manual de cinco marchas.
Não deverá ser dessa vez que a Honda promoverá a estreia no Brasil do propulsor 1.0 turbo, algo que deve ocorrer no segundo semestre de 2017, justamente por meio do WR-V.
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O WR-V buscará atrair o consumidor que não alcança os R$ 79,9 mil pedidos pela versão mais em conta do HR-V de entrada, porém pode empenhar um pouco mais que os R$ 57,7 mil cobrados pelo Fit de entrada. O que significa que a novidade deverá trazer configurações entre R$ 65 mil e R$ 85 mil.
As vendas só começarão no primeiro semestre de 2017. Os nomes das versões seguirão o padrão adotado pela marca: DX, LX, EX e EXL.
A trinca da Honda
Honda WR-V | |
1.5 manual (básico) | R$ 65 mil (estimativa) |
1.5 CVT (topo) | R$ 85 mil (estimativa) |
Honda HR-V | |
1.8 LX manual (básico) | R$ 79,9 mil |
1.8 EXL CVT (topo) | R$ 101,4 mil |
Honda CR-V | |
2.0 EXL automática | R$ 148 mil |
É possível notar diferenças em relação ao Fit. Afinal a ideia é passar mais robustez, além de um porte maior para fazer valer o status de utilitário esportivo, como a marca o classifica, apesar de as linhas da imagem acima mostrarem que ele está mais para um crossover.
A frente será mais elevada em relação à minivan, com ajustes na altura e na suspensão do carro. Rodas de 17 polegadas substituirão as de 15 e 16 usadas no Fit.
As molduras de plástico preto nas caixas de roda reforçam o jeitão fora de estrada, no entanto somente para valorizar o visual aventureiro, sem pretensões para tanto.
Para-choques dianteiro e traseiros terão apliques simulando extrator de ar.
Os faróis serão maiores que os do irmão menor, assim como o desenho da lanterna, porém invadem a tampa do porta-malas e não tem o prolongamento até o teto. Este terá um caimento mais fluido que lembra a de uma perua. Barras longitudinais e o aerofólio mais pronunciado completam o pacote.
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Espaço interno
Por dentro, a mudança deverá ser mais acentuada, com um painel exibindo elementos exclusivos, mesmo que a inspiração ainda venha do Fit. Como no monovolume, o WR-V terá no espaço interno um dos seus principais atributos.
O WR-V será uma “inédita combinação de versatilidade e aproveitamento de espaço em uma carroceria compacta de SUV”, diz a montadora.
O novo ‘suvinho’ da Honda chegaria para brigar com Ford EcoSport, que ganhará uma reestilização em breve, Renault Duster e Nissan Kicks, além do Hyundai Creta, que também aparece por aqui pela primeira vez no Salão de São Paulo.
A intenção da Honda em investir em mais uma opção de SUV/crossover vem ao encontro de um estudo da consultoria PwC Brasil, que prevê que tal carroceria responderá por 16% de tudo o que será produzido no Brasil até o fim de 2018.
Além disso, um levantamento da J.D. Power do Brasil revela que somente um quarto dos compradores de utilitários continuam na marca do modelo anterior na hora da troca. Com o WR-V, a Honda fecharia uma trinca, ao lado de HR-V e CR-V, capaz de manter a fidelização do cliente.
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