Comandatuba (BA) A Fiat começa a partir de 12 de setembro a comercializar a sua minivan Idea, que utilizando uma base totalmente nova dará origem em breve a um novo modelo que ficará entre o Palio e o Stilo. A Idea é oferecida em duas versões, ambas bicombustível: ELX 1.4, a partir de R$ 38.620, e HLX, com o novo motor 1.8, a R$ 44.980. O modelo chega ao mercado brasileiro para concorrer com Honda Fit, oferecido com motores 1.4 e 1.5, e Chevrolet Meriva, que tem propulsor 1.8 flex.
O desenho de Giorgetto Giugiaro faz a minivan parecer bem maior do que realmente é. A Idea tem apenas 3,93m de comprimento, é 10cm mais longa que um Palio, mas 11cm mais curta que a Meriva. No Brasil, os traços foram retocados e o carro, para se diferenciar de seu irmão europeu, recebeu novos pára-choques e grade. Além disso, as lentes das lanternas da versão nacional são brancas, enquanto na Europa são laranja. É por dentro que a Idea cresce. Desenvolvida no Brasil sobre uma nova plataforma com 20% de peças do Palio (enquanto a versão européia usa a do Punto), a minivan da Fiat é confortável e muito bem acabada com diferentes padronagens de tecido no revestimento.
Por fora, a minivan tem faróis mais largos e vincos no capô. Os faróis de neblina foram embutidos na parte inferior do pára-choque dianteiro. Vincos laterais na linha de cintura mais alta, e a inclinação acentuada do pára-brisa dianteiro confirmam o estilo do monovolume. A traseira tem linhas mais retas, com lanternas verticais. No interior, o carro é prático e funcional, além de ter espaço de sobra para motorista e passageiros. Detalhe interessante é o assoalho plano junto ao banco traseiro, privilegiando ainda mais o espaço. O painel tem instrumentos com fundo branco, que facilitam a visualização. Os comandos dos vidros elétricos estão bem localizados: nos painéis das portas. O banco traseiro é bipartido de série, o que possibilita que o volume do porta-malas suba de 380 para 1.500 litros, além de permitir diferentes configurações internas.
Direção hidráulica, vidros dianteiros e travas elétricas, computador de bordo, ajustes de altura do volante e do banco do motorista, 20 porta-trecos e um console de teto, que tem até um espelho para ajudar a controlar as crianças no banco de trás são de série nas duas versões. Já a lista de opcionais é farta. Ela inclui itens como airbags laterais, sensores de estacionamento e de chuva, ABS, e até um enorme teto solar (o Skydome), que ocupa 70% da área da superfície superior e vidros laminados nas janelas laterais, inéditos em carros nacionais. Se o consumidor equipar a minivan na versão HLX 1.8 com todos estes acessórios, o preço salta dos R$ 44.980 para R$ 74.341. Só o teto solar sai por R$ 4.862, os airbags laterais, R$ 4.539 e o ar-condicionado, R$ 3.501. De acordo com o presidente da Fiat na América Latina, Cledorvino Belini, a expectativa é de comercializar cerca de 2 mil unidades/mês do modelo, o que representaria 30% do segmento das minivans compactas. Além do mercado nacional o carro também será exportado para diversos países da América Latina. Os embarques, segundo ele, deverão ficar em torno de 4,5 mil e 6 mil unidades/ano.
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