O Inmetro atualizou o ranking de consumo de combustível de carros do Programa de Etiquetagem Veicular (PBEV) ano 2016. E, pela primeira vez, todas as marcas de automóveis no Brasil participaram do teste, alcançando 90% dos automóveis vendidos no Brasil. Entre as montadoras estreantes está a Chevrolet.
A Peugeot já havia antecipado à época do lançamento do 208 2017 que o novo motor 1.2 de três cilindros seria o mais econômico do Brasil entre blocos apenas a combustão. O desempenho foi oficializado pela entidade e é próximo ao dos híbridos, que combinam o propulsor elétrico na motorização.
O hatch registrou 10,9/11,7 km/l (cidade/estrada) com etanol e 15,1/16,9 km/l (cidade/estrada) com gasolina, números que o colocam no mesmo patamar no Brasil do Ford Fusion Hybrid e o Lexus CT200h.
O Toyota Prius se manteve como o melhor consumo do país, registrando 18,9 km/l na cidade e 17 km/l na estrada com gasolina. Ao contrário dos veículos convencionais, os híbridos rendem mais na cidade que na estrada, pois as frenagens – mais constantes na área urbana – carregam a bateria, poupando gasolina.
Ao todo são 795 modelos e versões listados em 14 categorias, mas o Inmetro informa que outros 131 vão compor a relação ao longo do primeiro semestre, subindo para 926 modelos e versões. Até 2017, o programa será expandido para 100% da frota nacional, segundo a exigência do programa Inovar-Auto.
Outra novidade é a entrada dos veículos leves a diesel (picape, SUV e fora de estrada) e a inclusão de duas novas categorias: picape e os microcompactos (veículos com até seis metros de comprimento) - este último contempla os veículos pequenos de entrada, como o Kia Picanto e o recém-lançado Fiat Mobi. Todos passarão a receber, a partir de maio, etiquetas do Inmetro.
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Vale lembrar que a manutenção do selo no carro até o momento da venda é obrigatória. Caso a etiqueta não esteja fixada no vidro, o consumidor poderá acionar o Inmetro.
O programa passa a contar ainda com dados de emissão de CO2 (dióxido de carbono), classificada por letras, assim como o consumo e a eficiência do modelo.
“Na hora de escolher o seu carro, o consumidor encontrará de forma mais clara as informações de eficiência energética, que vão impactar no consumo em toda a sua vida útil, e poderá escolher o modelo menos poluente e mais econômico. O objetivo é estimular que o cidadão procure a etiqueta para comparar veículos de uma mesma categoria, auxiliando-o a tomar uma decisão de compra consciente”, diz Alfredo Lobo, diretor de Avaliação da Conformidade.
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Economia no bolso
Desde 2008, o Inmetro avalia e classifica os modelos comercializados no país, com etiquetas e faixas coloridas de ‘A’ (mais eficiente) até ‘E’ (menos eficiente). Para se ter uma ideia do que isso representa, um carro compacto classificado como ‘A’ faz em média 12,98 km/l na cidade e 15,08 km/l na estrada com gasolina, contra 8,28 km/l e 10,79 km/l, respectivamente, para um compacto classificado como ‘E’.
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Segundo um exemplo citado pelo Inmetro, num percurso diário de 40 km, quem opta por um veículo classe ‘A’ pode ter uma economia superior a R$ 1,8 mil no período de um ano. Em cinco anos, a quantia seria superior a R$ 9 mil, o que representa de 22% a 30% do valor do próprio veículo.
Os automóveis que forem mais eficientes e obtiverem as melhores classificações em sua categoria e também no ranking geral serão contemplados adicionalmente com o Selo Conpet de Eficiência Energética, concedido pela Petrobras, parceira do Inmetro no PBEV.
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