O Hi-Road começa a ser produzido em janeiro de 2019, inicialmente no cavalo-mecânico 6x2, equipado com o propulsor de 440 cv.| Foto: Renyere Trovão / Gazeta do Povo

O segmento de caminhões pesados ganha mais uma opção no mercado: o Iveco Hi-Road, uma espécie de irmão menor do Hi-Way, indicado para o transporte de média e longas distâncias.

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A linha será oferecida nas configurações 4x2, 6x2 e 6x4, com motores de 360, 410 e 440 cv, associados à transmissão automatizada de 16 marchas.

Hi-Road começa a ser produzido em janeiro de 2019, inicialmente no cavalo-mecânico 6x2, equipado com o propulsor de 440 cv. O preço parte de R$ 380 mil.

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A escolha ao lançar, por ora, apenas essa configuração visa atender aos 200 pedidos já feitos por transportadores, num universo de 100 clientes distintos.

“Queremos neste primeiro momento privilegiar o varejo como estratégia para alcançar o maior número de consumidores”, justificou Ricardo Barion, diretor de Vendas e Marketing da Iveco

O projeto Hi-Road consumiu US$ 30 milhões dos R$ 120 milhões que a empresa investe no Brasil no ciclo de um ano (até julho de 2019). 

Neste segmento, a fabricante detém 5% do mercado e prevê conquistar mais 2% até o fim de 2019 com o novo produto.

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O modelo traz a evolução já vista na linha Hi-Way, embalada numa cabine totalmente nova, especialmente no interior. Segundo a Iveco, o projeto Hi-Road consumiu US$ 30 milhões dos R$ 120 milhões que a empresa investe no Brasil no ciclo de um ano (até julho de 2019).

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Valorização do conforto e do consumo

A linha Hi-Road oferece ao caminhoneiro uma série de recursos de condução e conforto na cabine - sempre com teto alto.

Na lista estão ajustes nos bancos com suspensão pneumática, regulagem na coluna de direção, aparelho de som com entrada USB, climatizador, ar-condicionado, caixa térmica, inúmeros porta-objetos e volante multifuncional.

Como opcionais, somente rodas de alumínio, defletores de ar e geladeira.

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A linha oferece ao caminhoneiro uma série de recursos de condução e conforto na cabine - sempre com teto alto. 

O novo caminhão foi desenvolvido com foco no melhor consumo. Para tanto ganhou uma nova turbina e motorização recalibrada, com aumento de torque.

“Implantamos um sistema elétrico inédito, com chicote renovado, e ajustamos o trem de força para que o motor possa trabalhar sempre cheio”, ressalta Anderson Vilela, do setor de engenharia da montadora.

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Os bancos têm ajustes com suspensão pneumática. 
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Os motores disponíveis são: de 9 litros, com 360 cv a 2.000 rpm e 153 kgfm de torque a 1.400 rpm, e de 13 litros, com 410 cv a 1.900 rpm e 194 kgfm na faixa de 1.000 a 1.400 rpm, e ainda a opção mais potente, com 440 cv a 1.900 rpm e torque de 220 kgfm de 1.000 a 1.400 rpm.

O modelo Hi-Road atuará no transporte de carga com capacidade entre 46.000 kg a 74.000 kg de PBTC, peso bruto total combinado.

As aplicações são variadas, desde carretas convencionais de três eixos a composições com nove eixos.

Retomada do setor

Para a Iveco o novo Hi-Road chega num momento favorável do mercado, que mostra recuperação após uma forte retração nos últimos anos.

A expectativa de Ricardo Baron é o setor de veículos comerciais fechar 2018 com uma alta de 43% em relação ao ano passado, com 86,5 unidades vendidas contra 60,4 mil de 2017.

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Deste volume, porém, cerca de 14 mil veículos é da categoria de 3,5 toneladas. Já para o próximo ano, quando o Hi-Road passa a ser comercializado, a projeção do executivo é um ganho de 21%, o que significaria algo em torno de 105 mil exemplares vendidos. 

“A indústria já está se aproximando ao nível praticado em 2012, período anterior à crise”, salienta.

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Para atender a essa maior demanda, a fabricante italiana, que compõe o grupo CNH Industrial, pretende ampliar a rede em 2019 dos atuais 74 pontos para 88.

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“Diante da realidade atual de um mercado mais enxuto, é mais vantajoso abrir pontos de assistências do propriamente locais de lojas para vendas. Assim, poderemos cobrir quase 100% do território nacional”, enfatiza Baron.

A ampliação virá acompanhada de novos produtos na categoria de médio, com o lançamento de versões inéditas do Tector. Hoje, o modelo disputa mercado no segmento de semipesados em configuração 6x2 e no subsegmento de 15 toneladas. 

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Com as novas opções na faixa de veículos médios, a Iveco passará a participar de um mercado cujo volume mensal de vendas deva girar na casa das 25 mil unidades no próximo ano.

 
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*O jornalista viajou a convite da CNH Industrial
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