Mesmo com um certo atraso em relação à Europa, o Brasil parece que abraçou de vez a tecnologia downsizing - diminui o tamanho das litragens dos motores ao mesmo tempo que proporciona uma tocada mais arisca e bons índices no consumo.
E o responsável por essa mudança é o uso cada vez maior do turbo, que veio como solução para as fabricantes se adequarem às regras de eficiência energética mais rigorosas e assim fugirem de multas e pesados impostos.
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O Jeep Renegade, na sua opção flex, será mais um modelo a fazer parte desta turma. O utilitário adotará o propulsor Firefly 1.3 turbo, já presente na versão europeia.
Ventila-se que ele poderia vir antes importado ao mercado brasileiro, com previsão de estreia ainda no primeiro semestre de 2019. Ou seja, no mesmo período de lançamento do Volkswagen T-Cross, que virá equipado somente com o 1.0 e 1.4 TSI (turbo).
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Mas a ideia da FCA (Fiat Chrysler Automobiles) é nacionalizar o propulsor em 2020, como fez a VW com o TSI, e assim usá-lo também em outros produtos do grupo, como Argo, Cronos, Toro e numa releitura do Uno Turbo.
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A família Firefly é que deu origem às opções 1.0 (três cilindros) e 1.3 (quatro cilindros), presentes nos compactos da Fiat. Já a versão 1.3 com turbocompressor feito na Europa recebeu um novo cabeçote com quatro válvulas por cilindro e injeção direta de combustível. Ele gera 150 cv e 180 cv, abastecido apenas com gasolina.
Por aqui chegaria primeiro o de 150 cv, que ganharia a tecnologia flex para substituir o 1.8 E-torq, de 139/ 135 cv e 19,2/ 18,7 kgfm (etanol/ gasolina), que empurra o Renegade 1.8 flex, alvo de críticas de consumidores pelo alto consumo e o desempenho modesto para o tamanho SUV. O modelo usa ainda o 2.0 turbodiesel, de 173 cv e 35,7 kgfm.
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A opção mais potente viria num segundo momento, talvez para ocupar o lugar do 2.0 Tigershark, de 166/ 159 cv) usado pelo Jeep Compass, e também o 2.4, de 186/ 174 cv, da mesma família, empregado na picape Toro.
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