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Para-choque dianteiro tem detalhes esportivos; grade central em forma de cruz é a marca da Dodge | Divulgação/Dodge
Para-choque dianteiro tem detalhes esportivos; grade central em forma de cruz é a marca da Dodge| Foto: Divulgação/Dodge
  • Mostradores ficaram mais orgânicos e, assim como as linhas do painel, também são idênticos aos vistos no Freemont
  • Interior perdeu arestas retas e ganhou curvas, uma influência clara da Fiat
  • Saída dupla de escape se destaca na traseira e as lanternas trazem LEDs
  • Releitura do Journey, o Freemont é o primeiro SUV da marca italiana

Quem apostava que a vinda do Freemont iria aposentar o Dodge Journey no mercado brasileiro, enganou-se. O modelo parece que ainda terá vida longa por aqui. A linha 2012 acaba de chegar às concessionárias com leves retoques na carroceria e novo painel, atualizações que estrearam no próprio Freemont.

O primeiro SUV da Fiat (utilitário esportivo na sigla inglesa) pode ser encarado, por quem procura um veículo desse tipo, como um Journey de "entrada", afinal é o clone do modelo norte-americano, com pequenas mudanças estéticas e um motor menos potente, além do preço mais acessível (de R$ 81,9 mil a R$ 86 mil).

E é justamente na potência que o novo Journey mais se diferencia de seu "genérico italiano" (embora ambos sejam produzidos no México). A linha 2012 trocou de motor. O bloco 2.7 V6 de 185 cavalos deu lugar ao 3.6 V6 da família Pen­­tastar e com 280 cv. São quase 100 cv a mais – o Freemont carrega um propulsor 2.4 de 174 cv. O câmbio é automático de seis velocidades com opção de trocas manuais – no Fiat, o câmbio possui quatro marchas.

A marca informa um consumo médio de 9,6 km por litro de gasolina, um número bom para um veículo deste porte (quase duas toneladas). Já o desempenho no 0 a 100 km/h é de 8 segundos, com velocidade máxima de 208 km/h.

O estilo "quadradão" do carro ganhou contornos mais esportivos. A grade em cruz cromada da Dodge ficou maior. A dianteira traz nova saia com entradas de ar e faróis de neblina diferenciados. A parte inferior do para-choque está mais "pontuda". Na traseira agora há duas saídas de escape (antes era só uma) e lanternas com LEDs, emprestadas do Freemont.

O interior foi repaginado e trocou o conceito norte-americano de linhas retas pelas "curvas" italianas da Fiat, uma vez que é ela quem dá as cartas, ao assumir na metade deste ano o controle da Chrysler (conglomerado que envolve Jeep, Dodge, além da própria Chrysler). O desenho é elegante e o acabamento, refinado. Materiais emborrachados ou de superfície macia se espalham pela cabine, ao passo que os bancos são revestidos em couro.

O modelo possui uma infinidade de porta-objetos. Eles estão por todas as partes, nas portas, debaixo dos bancos, no painel e até no assoalho, onde há dois compartimentos especiais que podem ser usados para manter bebidas geladas.

O pacote de tecnologia também aumentou. As novidades são o sistema Keyless, que permite ao motorista abrir e ligar o carro sem a necessidade da chave e o novo sistema multimídia Uconnect com tela de 4,3" sensível ao toque, HD interno, entrada USB e conexão Bluetooth.

A lista de itens de série ainda mantém seis air bags, ar-condicionado automático de três zonas, bancos dianteiros aquecidos e com regulagem elétrica para o motorista, volante multifuncional, freios com ABS e BAS (assistente de frenagem de emergência), além dos controles eletrônicos de tração, de estabilidade, de antirrolagem de carroceria e de segurança em subidas.

A tabela da versão de entrada, STX, que volta à cena, está R$ 2,4 mil mais baixa e começa em R$ 97.500. A de topo, R/T, não mudou: R$ 107.900. Acrescenta teto solar e rodas aro 19" em vez do jogo de 17", presente no primeiro modelo. Todas podem levar até sete pessoas, com inúmeras configurações no rebatimento dos assentos.

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