Há 8 anos, o gás natural veicular (GNV) chegou ao Paraná e, atualmente, 26,1 mil veículos circulam com combustível, que rende mais e é menos poluente que a gasolina, álcool e diesel. Mas para que os proprietários de automóveis movidos a GNV continuem a usufruir das vantagens do produto é importante que o carro passe por revisões a cada 10 mil km (ou seis meses) e que a inspeção obrigatória seja realizada anualmente.
Segundo Sandro Cruppeizaki, proprietário da Mecânica Beto, oficina especializada na conversão em Curitiba, a instalação do kit de gás natural gera peso adicional, o que aumenta o esforço do sistema de suspensão. Além disso, o GNV é extremamente seco e sempre afetará partes como velas, cabeçote, válvulas e retentores. "Por isso, é importante uma revisão a cada 10 mil km ou seis meses", acrescenta Cruppeizaki.
Os donos de carros equipados com o kit de gás natural também não podem esquecer da inspeção anual exigida pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR). Sem ela, o órgão estadual não emite o licenciamento do veículo. Na vistoria (que custa entre R$ 80 e R$ 100), realizada por empresas credenciadas pelo Inmetro, além do kit gás, são avaliados itens como suspensão, direção, freio, sistema de emissão de poluentes e parte elétrica, explica Paulo Cezar Gottlieb, diretor da Transtech Ivesur Brasil, um das empresas que podem fazer a inspeção no estado.
Formado por itens como cilindro, gerenciador, simuladores de bicos, variador de avanço e chave de mudança, o kit GNV deve ser instalado apenas em oficinas credenciadas pelo Inmetro (confira a lista no site http://www.inmetro.gov.br). O custo varia entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil, em estabelecimentos da capital. Desde os primeiros equipamentos até hoje, cinco gerações de kits foram lançadas. A mais atual traz bicos injetores e gerenciamento eletrônico para o gás, em que o GNV é dosado diretamente no coletor de admissão, reduzindo a possibilidade de excesso do combustível na mistura.
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