A crise instalada no Brasil nos últimos anos fez crescer o interesse de muitas pessoas pelo negócio próprio. E um dos modelos de empreendedorismo mais procurado é o food truck, devido ao investimento mais baixo, custo fixo e maior visibilidade da marca, uma vez que o veículo pode circular pela cidade, e não apenas num único ponto.
Neste universo, as vans acabam virando a preferência dos ‘novos microempresários’ por entregar espaço adequado à maioria dos serviços oferecidos. E um utilitário em especial tem agradado o segmento: a Kombi. Ela tem um charme próprio que ajuda a atrair clientes, além de bom custo-benefício.
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“É um veículo versátil, de manutenção fácil e barata e com custo inicial acessível”, ressalta William Fleming, sócio-proprietário da Growler Brasil, empresa de Curitiba especializada em vender cervejas em garrafões retornáveis que o consumidor pode repor na loja quando acaba.
Aliás, uma Kombi antiga, resgatada de um ferro-velho, decora o ambiente da loja-conceito da Growler Brasil inaugurada no ano passado no bairro Mercês. E ela não está ali por acaso. A empresa também mantém no local uma oficina capaz de customizar o modelo para interessados em franquear a marca.
O serviço de adaptação com chopeiras e cozinha e todo o aparato que exige um food truck cervejeiro dura de 7 a 10 dias. O custo gira entre R$ 30 mil, caso o cliente já tenha a Kombi, e R$ 55 mil, se for necessário ir ao mercado para garimpar o veículo.
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“Temos duas opções: indicar um fornecedor do modelo da Volkswagen ou então o futuro franqueado pode trazer sua própria Kombi. Só não fazemos a restauração do veículo, por isso é fundamental que ele esteja em bom funcionamento para rodar", ressalta Fleming.
O ideal é que a ‘Velha Senhora’ seja a da última atualização, produzida a partir de 2006 com motor 1.4 flex refrigerado a água, pela facilidade em encontrar peças de reposição e manutenção simples.
“As Kombis mais antigas acabam tendo uma limitação de carga e algumas peças de reposição não são intercambiáveis para a geração atual, caso o cliente venha a ter algum problema mecânico", frisa o dono da Growler Brasil, que destaca também nos modelos mais recentes o melhor desempenho e o menor gasto com combustível.
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Segundo Fleming, a transformação da Kombi atende a todos os requisitos do Inmetro e do Denatran para a venda de alimentos em trânsito, bem como há um suporte da empresa para que o franqueado tenha as garantias de que o serviço se enquadra à legislação que rege o setor de food truck.
Regulamentação
No mês passado, a prefeitura de Curitiba definiu uma nova regulamentação para a atividade de food truck. Os pontos agora podem ter de uma a três vagas, de 20 metros quadrados cada, e os próprios pelos próprios empresários do setor pode escolher o local, que são avaliados pela Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento.
Entre as exigências para a liberação dos pontos pela prefeitura estão a de não atrapalhar trânsito de veículos e pedestres e de atender à legislação ambiental.
Há também um limite mínimo de distância para estações-tubo, pontos de ônibus e terminais (20 metros), feiras (200 metros), mercados públicos (200 metros) e hospitais e casas de saúde (200 metros). O valor da taxa de uso por vaga será de R$ 59,60 por dia.
Mensalmente os truckeiros poderão informar os pontos, dias e horários para atuarem no mês seguinte.
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E lembre-se que o design do veículo também é importante para o sucesso do negócio. Ele será responsável por estruturar a identidade visual da marca e torná-la conhecida. Confira abaixo alguns projetos de Kombi food truck bastante originais.
Serviço
Growler Brasil: Rua Brigadeiro Franco, 254, Mercês – (41) 3532-9155. Abre de terça a sexta-feira, das 16 às 22 horas; sábado, das 10 às 22 horas e domingo, das 10 às 16 horas.
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