O Salão de Xangai, que abre as portas para o público nesta quinta-feira (18), não é tão badalado quanto os de Frankfurt, Paris ou Genebra, mas é o maior do mundo.
São mais de 1,4 mil veículos expostos, distribuídos em 13 pavilhões que somam uma área de 360 mil metros quadrados - quase 4 vezes maior que o Salão de São Paulo. Na última edição, a mostra chinesa recebeu mais de 1 milhão de visitantes.
E neste ano, algumas das atrações são interessantes para o Brasil. Há novidades já confirmadas para o nosso mercado e outras que estão com o passaporte praticamente carimbado.
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Confira algumas das estrelas da feira, apresentadas na noite desta segunda-feira (15) durante o dia de imprensa:
CHEVROLET ONIX SEDAN
É sem dúvida a novidade mais importante para o Brasil. O novo Prisma está exposto na versão topo de linha Redline, que inclui rodas de 16 polegdas, teto solar elétrico, quatro airbags e controle de estabilidade.
Assim como na China o nome da segunda geração modelo por aqui passará a ser Onix Sedan, confirmado por Hermann Mahnke, diretor de marketing da General Motors no Brasil, presente em Xangai.
O executivo também ratificou que o Prisma atual continuará no mercado, sendo a porta de entrada dos sedãs da marca, enquanto o Onix Sedan se posicionará logo abaixo do Cruze. Com isso, o Cobalt será aposentado em 2020, quando vencer o seu ciclo de vida.
O renovado três-volumes será feito em Gravataí (RS), equipado com motor 1.0 turboflex, de três cilindros e com potência aproximada de 120 cv, e gerenciado pelo câmbio automático de seis marchas.
Haverá ainda uma opção aspirada, 1.2 ou 1.3, com potência na casa dos 108 cv e acoplada à transmissão manual de seis velocidades.
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CHEVROLET TRACKER
A nova geração do Tracker resolve um incômodo que o deixava em desvantagem em relação aos rivais: de ser um dos menores SUVs compactos do segmento.
Construído sobre a nova plataforma GEM (a do novo Onix), ele cresceu no porte e nas dimensões, com 4,27 metros de comprimento e 2,57 m de entre-eixos, números próximos a de Honda HR-V e igualam a Hyundai Creta e Jeep Renegade.
O visual do utilitário é muito parecido com o do Onix Sedan, principalmente nos faróis. Trata-se da mesma versão topo de linha Redline. As lanternas agora são horizontais e reforçam a maior largura do carro.
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No Brasil usará o mesmo 1.0 turbo do sedã, com 120 cv e 17,0 kgfm, e possivelmente um 1.2 turbo, de 150 cv, aposentado o 1.4 turbo que vinha do Cruze. Ambos com três cilindros e injeção direta de combustível, gerenciado pela caixa automática de seis velocidades.
A previsão de estreia por aqui é meados de 2020, com fabricação em São Caetano do Sul (SP).
RENAULT KWID ELÉTRICO
A China será o primeiro mercado a vender o K-ZE, ou a versão elétrica do Kwid. A Renault ainda não confirmou a vinda do modelo para o Brasil, apenas o interesse, mas as chances são grandes uma vez que marca pretende se consolidar como a que mais investe no segmento 'verde' no país.
Ela está otimista com o setor de elétrico e comemora as vendas do Zoe, iniciadas no fim do ano passado, além de já comercializar o Kangoo Z.E. e Twizy, ambos movidos a energia limpa.
A fabricante não deu muitos detalhes sobre o K-ZE, como potência e autonomia. Adiantou apenas que o subcompacto precisa de 50 minutos para uma carga de 0 a 80% numa estação de recarga rápida e até 4 horas para uma reposição de energia completa em uma rede doméstica de 220V, por exemplo.
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Entre os itens confirmados estão câmera de ré, monitoramento de pressão dos pneus, central multimídia com tela de 8 polegadas, conectividade wi-fi 4G e luzes diurnas de led.
O visual pode servir de inspiração para uma futura reestilização do Kwid. Os faróis são divididos, com as luzes diurnas e as setas na parte de cima, integradas à grade, enquanto os faróis principais estão na porção inferior, no para-choque.
CAOA CHERY ARRIZO 5 ELÉTRICO
O mercado brasileiro de carros híbridos e elétricos começa a engatinhar mais rapidamente. Agora é a vez da Caoa Chery anunciar seus representantes no segmento: o Arrizo 5e (100% elétrico) e, provavelmente, o Tiggo 7 híbridro.
Ambos serão produzidos na fábrica de Jacareí (SP), com a tecnologia importada da China. Segundo a empresa sino-brasileira, os modelos podem chegar às lojas com o rótulo de 'os mais baratos no Brasil' esses tipos de propulsão.
O lançamento do sedã eletrificado no país está previsto para 2020, vindo importado e depois nacionalizado até 2022. Ele tem um autonomia entre 350 a 400 km e poderia custar abaixo de R$ 140 mil, justamente o preço do JAC iEV40, que estreará no segundo semestre como o elétrico mais acessível no mercado.
Já o Tiggo 7 híbrido ficaria na faixa de R$ 150 mil, enquanto a versão a combustão sai atualmente por R$ 107 mil.
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NISSAN SENTRA
Chamado de Sylphy na China, o Sentra ganha nova geração com visual inspirado no irmão maior Altima. O sedã médio ganha uma dianteira mais baixa e vincos marcantes no capô que acompanham a grade em 'V', característica da marca japonesa. Os faróis estão mais finos.
O visual com apelo mais esportivo busca melhorar a aceitação do Sentra, para brigar em igualdade com os rivais Honda Civic e o Toyota Corolla.
A traseira já é um pouco mais sóbria, com as lanternas ficando mais finas à medida que invade a tampa do porta-malas.
Na lista de equipamentos estão sistema de permanência em faixa, alerta de colisão dianteira, monitoramento de pontos cegos, alerta de tráfego cruzado e frenagem de emergência.
A nova motorização não foi revelada, somente que o câmbio automático continuará a ser do tipo CVT.
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