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Countach: Sucessor do Miura , o nome Countach fazia referência à palavra do dialeto piamontês que significa “magnífico”. Virou o Lamborghini de maior venda de todos os tempos. O visual de ficção científica era destacado pelas portas com abertura tipo tesoura, que virou marca nos Lambos posteriores. Ao longo de 16 anos (1974-90) várias versões derivaram do primeiro e original Countach, alternando o bloco V12 entre 4.0 e 5.2 litros. | Divulgação/Lamborghini
Countach: Sucessor do Miura , o nome Countach fazia referência à palavra do dialeto piamontês que significa “magnífico”. Virou o Lamborghini de maior venda de todos os tempos. O visual de ficção científica era destacado pelas portas com abertura tipo tesoura, que virou marca nos Lambos posteriores. Ao longo de 16 anos (1974-90) várias versões derivaram do primeiro e original Countach, alternando o bloco V12 entre 4.0 e 5.2 litros.| Foto: Divulgação/Lamborghini

Catálogo

Outros projetos da Lamborghini.

Modelo - Produção

• 400 GT - 1966-68• *Zagato - 1966• Islero - 1968-70• Jarama - 1970-76• Urraco - 1972-79• Silhouette - 1976-79• Jalpa 350 - 1981-88• *Sesto Elemento - 2006• *Alar - 2007• *Estoque - 2008• *Ankonian - 2010• *Urus - 2012• *Egoista - 2013

*Carros-conceito.

  • 350 GT: Fabricado entre 1963 e 1967, o modelo representou a vingança de Ferrucio Lamborghini contra Enzo Ferrari. O modelo foi a estrela do Salão de Genebra de 1964. Trazia um sistema de embreagem mais macio e eficaz que as Ferraris, além de ser mais confortável, com suspensão independente nas quatro rodas. O 350 GT foi projetado por um ex-engenheiro da marca rival. Equipado com um motor V12 de 3,5 litros, rendia 320 cv e chegava aos 250 km/h de velocidade máxima.
  • Murciélago: Substituiu o Diablo em 2001 e sua produção se estendeu até 2010. Teve ainda as versões Roadster, LP640, LP670-4 SuperVeloce e LP 2000-2. No Brasil, o modelo ganhou notoriedade ao ter uma unidade encomendada pelo ex-jogador Romário – foi o primeiro dono do modelo na América Latina. Estreou na Lamborghini a carroceria feita quase toda com fibra de carbono (nos antecessores era 100% aço).
  • Gallardo: É o modelo de entrada da marca, comercializado desde 2004, e tem a assinatura do italiano Giorgetto Giugiaro, renomado designer que fez projetos para mais de 30 marcas. Ao contrário dos irmãos, o Gallardo é o primeiro a vir equipado com motor V10 (5.0 litros, de 520 cv). O modelo ganhou as versões Superleggera, LP560, LP560-4 Spyder e LP570-4 Super Trofeo Stradale.
  • Miura: Produzido entre 1966 e 1973, é considerado o primeiro esportivo de produção em massa a usar motor central. O perfil lembrava a de um tubarão, reforçado pelas entradas de ar na coluna B. Os faróis ficavam rentes ao capô quando não estavam sendo usados. O motor V12 4.0 rendia mais de 350 cv e 280 km/h de máxima. Era o modelo preferido dos astros do rock e outras celebridades. Teve as versões Roadster, S e SV, além do conceito Jota.
  • Espada 400: Primeiro carro da marca com capacidade para quatro pessoas, fabricado entre 1968 e 1978. O nome é uma referência à espada que o toureiro usa para matar um touro na Espanha. Originalmente equipado com um motor V12 de 4.0, de 329 cv, o carro passou por saltos de potência durante os seus dez anos de produção, mas pouco coisa mudou no visual. Em 1975, ganhou para-choques para satisfazer um requisito de segurança dos EUA.
  • Reventón: O nome foi tirado do touro que matou o conhecido toureiro Félix Guzmán, em 1943, Já o visual teve inspiração no avião de caça norte-americano F-22. Apenas 20 unidades foram produzidas entre 2007 e 2008. As entradas de ar frontais generosas permitem que o motor 6.5 V12, de 650 cv, catapulte o carro para os 340 km/h e vá da inércia a 100 km/h em apenas 3,4 segundos.
  • Diablo: Com velocidade máxima de 350 km/h, era o carro mais rápido do planeta no seu lançamento em 1990. O tradicional bloco V12 agora tinha 5.7 litros e 485 cv. Com o modelo VT subiu para 492 cv e no Diablo Edição Especial de 30.° Aniversário chegou a 525 cv. O GTR, produzido em 2000, alcançou 590 cv (V12 6.0). Foi o primeiro Lamborghini da era Chrysler, com produção até 2002.
  • Aventador LP700-4: Sucessor do Murciélago, veio ao mundo em 2011. O nome é de um touro da década de 90, considerado o mais nervoso que já pisou na Plaza de Toros, em Zaragoza (ESP). O motor V12 6.5, de 700 cv, leva a máquina aos 350 km/h. Ganhou a versão LP 720-4 (V12 6.5, de 720 cv) para comemorar o 50º aniversário da marca.
  • Veneno: É o mais rápido já produzido pela marca. Traz um motor V12 6.5, com 760 cv, que alcança 355km/h e vai de 0 a 100 km/h em 2s8. Na Europa, custa 3 milhões de euros (perto de R$ 8 milhões). Apenas três unidades foram produzidas, e já vendidas. O nome veio de um touro famoso por matar um toureiro espanhol em 1914.
  • Festejo: Para comemorar o seu cinquentenário, a Lamborghini organizou um passeio na semana passada, na Itália, com 350 exemplares, de diferentes modelos e épocas. O comboio saiu de Milão, passou por Roma e terminou na praça Sant’Agata Bolognese, cidade-sede da marca. O evento reuniu proprietários de 29 países.

Reza a lenda que a marca Lamborghini surgiu depois que o seu criador, Ferruccio Lam­­borghini, teve uma discussão com o comendador Enzo Ferrari, fundador da escuderia italiana. Na época, Ferrucio era proprietário de uma tradicional fábrica de tratores na Itália e cliente Ferrari. Ele teria reclamado à Enzo que não estava satisfeito com o sistema de embreagem e o conforto do seu carro. E recebeu a seguinte resposta: "Você é um fazendeiro! Continue dirigindo seus tratores e não fale dos meus automóveis".

Ofendido, Ferruccio teria retrucado: "Ah é? Então vou lhe mostrar como se faz um superesportivo". Surgia ali a maior rival da Ferrari, que este ano completa 50 anos de existência.

Além de nascer sob o signo de touro, Ferruccio era descendente de toureiro e um fã incondicional da modalidade, daí a razão pela qual quase todos os modelos Lamborghini receberem nome de touros (Gallardo, Diablo, Reventón...) e o logotipo da marca ser o animal estilizado.

O primeiro exemplar foi o 350 GT de 1963. De lá pra cá, duas dezenas de modelos saíram da fábrica italiana de Sant’Agata Bolognese. O mais recente deles é o Veneno, criado para celebrar o cinquentenário da marca. Confira nas páginas alguns dos projetos mais interessantes em cinco décadas de Lamborghini:

Muitas mãos

Falecido em 1993, Ferrucio Lamborghini ficou pouco tempo à frente da sua criação. Na década de 1970 passou para o filho Tonino a administração da marca. A Lambo já teve a BMW como parceira, foi controlada por uma dupla de irmãos do Senegal e depois pela Chrysler, até, finalmente, ser adquirida pela Volkswagen, em 1998, que a repassou para a sua subsidiária Audi.

Lamborghini

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