O companheiro diário da jornalista Helena Santana, 23 anos, é um Volkswagen Fusca 1975 carinhosamente apelidado de "Laranja Mecânica", nome que ela emprestou do filme de 1971, do diretor Stanley Kubrick. "Herdei ele do meu pai. Sempre esteve com a família e irá continuar por muitos anos", frisa.

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Por onde o Fusca passa, salienta Helena, ele chama a atenção pela sua cor alaranjada. "Já perguntaram seu eu queria vendê-lo, mas sempre desconverso, pois gosto muito dele. Acho diferente andar num carro que foi produzido antes de eu ter nascido", destaca.

O bom desempenho do modelo, equipado com um propulsor 1.300, é garantido pelas periódicas revisões a que o Fusca é submetido. "Busco sempre manter o motor regulado, bem como o carburador", explica a jornalista. Assim, salienta ela, o veículo também se mantém econômico.

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Helena também aponta outra qualidade do veículo: o baixo custo de manutenção. "Ele só apresentou problemas duas vezes. Numa delas, paguei R$ 50 para que o veículo fosse guinchado e R$ 7 para trocar a peça", recorda.

Quando os amigos se queixam de que o "Laranja Mecânica" não traz confortos como ar-condicionado, direção hidráulica ou um câmbio mais macio, Helena rebate a crítica com a frase: "é um carro único. Se quer ventilação, é só abrir o ‘quebra-vento’, aposto que o seu carro não tem".

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