
Cuidados
Veja algumas dicas para evitar riscos e amassados na lataria do seu carro.
Granizo: Durante a chuva de granizo, procure um local para abrigar o veículo.
Capô: Evite pressionar o capô para fechar. Apenas solte de uma altura de um palmo e meio.
Árvores: Não pare o carro embaixo de árvores frutíferas.
Empurrão: Não empurre a porta com o corpo.
Estacionamentos: Em estacionamentos coletivos, procure estacionar perto de colunas ou paredes para evitar o contato com outros veículos.
Distância: Ao estacionar, pare a uma distância mínima de meio metro dos outros carros.
Um empurrãozinho da porta com o corpo, um jeitinho desajeitado de fechar o capô ou aquela esbarrada da porta de outro veículo nos estacionamentos e a lataria do seu carro ganha uns amassados indesejáveis. Isso sem falar das imprevisíveis chuvas de granizo. Nessas horas, o melhor a fazer é procurar os famosos martelinhos de ouro. Os profissionais que podem ser considerados artistas recuperam a lataria sem precisar pintar o veículo.
Uma das empresas mais conhecidas no mercado e que usa essa técnica é a Sato, que tem 20 lojas no Paraná e em Santa Catarina, sendo 11 em Curitiba. O fato de não ser necessário fazer a pintura torna o reparo mais barato para o motorista. Paulo Morita Nocko, sócio-proprietário de uma das lojas Sato, diz que o conserto de um pequeno amassado, que eles chamam de "ovinho", custa R$ 80. Já no caso de um carro atingido por uma chuva de granizo o dono terá de desembolsar cerca de R$ 2 mil.
Outra característica do trabalho do martelinho de ouro é a rapidez na execução do serviço. Em uma hora dá para recuperar um amassado de 3 a 10 centímetros, afirma Nocko. Já no caso de uma chuva de granizo, ele pede três dias para entregar o veículo.
A possibilidade de executar o serviço com rapidez e a exigência de poucas ferramentas faz com que os profissionais ofereçam seu trabalho de forma diferenciada. É o caso de Márlon Durigan, da Master Hammer, que vai até o cliente para fazer os reparos. Ele atende motoristas que estão a uma distância de até 200 quilômetros.
Segundo Durigan, muitos motoristas ainda desconhecem o trabalho do martelinho de ouro e acabam levando seus veículos em oficinas de funilaria e pintura, mesmo quando não é necessário. "Nosso custo pode ser até 50% menor", afirma. "O reparo de três amassados pequenos na porta, por exemplo, sai por R$ 30 a R$ 40". No caso de uma chuva de granizo, diz Durigan, o preço varia de R$ 500 a R$ 700 se for um carro hatch. Já no caso de um sedã, o custo supera R$ 1 mil.
E o tempo para conclusão do serviço não é superior a um dia, garante ele: "Se forem pequenos amassados, faço em meio dia. Mas se for uma chuva de granizo, aí vai um dia inteiro de trabalho".
Granizo
Mauri Glir Júnior, diretor da Trilha Eurocar, afirma que o Paraná tem hoje os melhores martelinhos de ouro do país. Tanto que 50% dos 70 profissionais que a empresa costuma contratar para a execução dos serviços são paranaenses. Os outros estão em São Paulo, no Rio de Janeiro, na Bahia e em Santa Catarina.
A Eurocar não atua no varejo. Atende apenas pátios de montadoras e de distribuição de veículos em toda a América do Sul. A empresa é especializada na reparação de veículos amassados por chuva de granizo. São 15 anos no mercado e dez oferecendo o serviço de martelinho de ouro. Nesse período já foram recuperados mais de 53 mil veículos.
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