Logan fica um pouco menos quadrado

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Depois de três anos no mercado, o Renault Logan passa por pequenas alterações no visual. A montadora tentou deixar o carro menos quadrado, dando ao modelo formas mais suaves e arredondadas. A boa notícia para o consumidor é que os preços não mudam. O modelo Authentique 1.0 16V Hi-Flex começa em R$ 28.690. Com mais R$ 1.320 o consumidor pode adicionar pintura metálica e o Pack Plus, que traz, entre outros itens, ar quente, desembaçador traseiro e calotas integrais.

André Bassetto, gerente de marketing de produto da Re­­nault do Brasil, compara o modelo com os concorrentes e mostra que o preço inicial do Logan é competitivo. Ele observa que o carro é mais barato do que o Fiat Siena Fire, Chevrolet Prisma e Volkswagen Voyage. Em comparação com o Che­­vro­­let Classic, ele é quase R$ 400 mais caro, porém mais espaçoso. E o Logan continua com três anos de garantia total de fábrica.

O que mudou

A dianteira do carro tem nova grade, com friso cromado. Os fa­­róis ficaram maiores e englobam as luzes indicativas de di­­reção. A traseira ganhou no­­va tampa do porta-malas, com spoiler integrado. Também o para-choque foi redesenhado, assim como as lanternas, de formato predominantemente vertical.

No interior do veículo, a Re­­nault ouviu a sugestão dos clien­­tes e instalou os botões de acionamento dos vidros elétricos nas portas, o que facilita o manuseio. Mas por outro lado, o botão de controle dos retrovisores, debaixo do freio de mão, continua em posição desfavorável para o motorista. Ainda nas portas, os puxadores ficaram maiores. O quadro de instrumentos tem novo grafismo.

Vendas

O vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Christian Pouil­­laude, conta que foram vendidas 90 mil unidades do Logan desde o seu lançamento. Segundo Bassetto, o modelo tem como clientes potenciais homens de 35 a 55 anos de idade, com dois ou três filhos, que compram levando em consideração o espaço e o preço.

O Logan faz parte de um segmento de automóveis que vem ganhando espaço no mercado brasileiro, o dos sedãs. Bassetto lembra que em 2005 eles respondiam por 14% do mercado nacional e no ano passado o percentual subiu para 20%, o que corresponde a 450 mil unidades.

Oferecer uma ampla gama de produtos é a estratégia da Re­­nault para se consolidar no Bra­­sil como a quinta montadora que mais vende, posição alcançada no primeiro trimestre deste ano, diz Pouillaude. Nesse pe­­­­ríodo também o Brasil assumiu a posição de primeiro mercado da Renault no mundo.

As metas da marca francesa são ambiciosas. Segundo Carlos Ghosn, presidente mundial da empresa, há muito espaço para crescimento no Brasil. Ele lembra que no país existem 150 carros por mil habitantes, enquanto na Europa são 600 por mil. "Pode levar anos, mas haverá um crescimento forte da indústria automotiva e nós queremos participar com carros novos e modernos".

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A jornalista viajou a convite da Renault do Brasil.