Quando a Renault lançou o novo sedã Mégane, em março deste ano, não demorou para que os especialistas o qualificassem como um carro que aliava espaço, inovação e era bem resolvido por debaixo do capô. Atributos, porém, que não ainda não foram suficientes para ganhar a simpatia do consumidor o volume de 700 unidades vendidas por mês é quase três vezes menos do que o projetado inicialmente pela montadora francesa. Talvez reflexo da proximidade de seu lançamento com o dos novos Chevrolet Vectra e Honda Civic, atuais sucessos de mercado.
E é justamente derivado desse Mégane, com as mesmas características positivas, que Renault espera enfim deslanchar a família Mégane no cenário nacional. O modelo Grand Tour, versão perua do sedã, já está disponível na rede de concessionárias da marca em todo o Paraná.
Além do inovador cartão eletrônico no lugar da chave, ela herda do Mégane outro diferencial em relação aos seus concorrentes: o regulador de velocidade, que facilita a vida do motorista em viagens de longa duração pois permite definir uma velocidade cruzeiro que o desobriga a ficar com o pé no acelerador. O sistema vem ainda com um limitador de velocidade.
Resta saber se desta vez a previsão da marca irá se concretizar. Ela projeta em 2007 negociar 5,2 mil unidades, o que representa 33% da fatia em seu segmento.
A perua francesa sai da fábrica de São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, inicialmente na versão top de linha Dynamique. Pode vir equipada com motores 1.6 Hi-Flex de 110 cavalos (gasolina)/115 cv (álcool) e câmbio manual de cinco marchas (a partir de 64 mil), ou 2.0 a gasolina de 138 cavalos e câmbio manual de seis velocidades (R$ 68 mil) ou automático seqüêncial (R$ 72 mil). Os preços são, praticamente iguais ao da Toyota Fielder, seu principal concorrente. A station derivada do Corolla tem apenas uma versão de motorização, a 1.8 a gasolina, com câmbio manual, que sai por R$ 63 mil, ou automático, por R$ 67 mil. Outro representante nesse segmento, a Peugeot 307 SW (importada), traz motor 2.0 e custa R$ 79,8 mil.
Por fora, a Grand Tour chama a atenção também pelas belas lanternas traseiras e as rodas de 16 polegadas, de série em todos os modelos. No mais, segue a linha do sedã, assim como internamente. É bem equipada oferecendo sistema de som com controle no volante e volume indexado à velocidade, vidros elétricos "one-touch" em todas as janelas, computador de bordo, freios ABS com EBD, air-bag duplo, porta-luvas com refrigeração, volante e manopla em couro, e porta-malas com capacidade de 520 a 1.600 litros (bancos rebatidos). Como opcionais, apenas pintura metálica e disqueteira para seis discos. Um ponto negativo é o fato de não trazer CD Player com leitor MP3 (apenas como acessório).
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