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Com a aquisição da VWCO (por R$ 3,1 bilhões), a MAN tornou-se o 3º maior produtor de caminhões do planeta.
No mundo
A MAN distribui seus produtos em 130 países e no ano passado vendeu 96.400 caminhões e 7.200 ônibus e plataformas de ônibus. Detém 16,6% do mercado europeu de caminhões acima de 6 toneladas.
Marca líder
A VWCO é único braço da montadora alemã que produz caminhões e ônibus no mundo. Aparece no primeiro lugar em vendas no Brasil (31,9%), de janeiro a agosto deste ano, seguida de Mercedes-Benz (27,6%) e Ford (18,6%). Volvo, Iveco e Scania se revezam mês a mês nas demais posições.
Futuro
Num prazo de 4 a 5 anos, a fábrica da VWCO em Resende (RJ)também irá desenvolver as linhas de caminhões leves e médios da MAN.
Munique - No máximo em dois anos os caminhões do grupo MAN começarão a circular pelas estradas brasileiras. A marca, que tem sede em Munique, na Alemanha, é sucesso de vendas na Europa. Os veículos que desembarcarão no país serão da linha TGS e TGX, acima de 26 toneladas de peso total. Tratam-se dos primeiros lançamentos no mercado nacional da MAN Latin America, empresa recém-criada após a aquisição da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) em dezembro do ano passado. As versões serão produzidas em Resende (RJ), onde fica a planta da VWCO.
O apresentação oficial da MAN Latin America e de seus veículos acontecerá na Fenatran 2009 o Salão Internacional do Transporte , de 26 a 30 deste mês, em São Paulo. A ideia é popularizar a marca no país, que já é conhecida por muitos transportadores rodoviários de carga. A chegada da nova empresa não significa o fim da atividade da linha de caminhões e ônibus da VWCO. "A nova empresa representa agora duas marcas, a MAN e a Volkswagen", explicou Roberto Cortes, presidente da VWCO. Segundo ele, os modelos MAN também não disputarão o espaço ocupado pelos veículos VW. O caminhão mais pesado da Volks tem 370 cv, enquanto que os extrapesados da MAN estão enquadrados entre 400 e 540 cv. Porém, as marcas dividirão os mesmos showrooms e serviços de pós-venda da rede VWCO.
As linhas TGS e TGX possuem chassis de dois a quatro eixos e oferecem dois comprimentos diferentes de cabine e duas alturas de teto. Os motores são de seis cilindros em linha com a injeção commom-rail. A série TGS atenderá as áreas de construção civil (basculantes); transporte frigorífico; de bebidas e de materiais de construção; ou na utilização municipal. A faixa de potência que virá para o Brasil gira entre 400 e 480 cv. Para aplicações na construção, a série oferece do câmbio automático à versão TipMatic Offroad. Nessa última, a transmissão é programada para realizar mudanças somente a uma rotação mais elevada, mantendo as trocas de marcha bastante curtas de forma que quase não há interrupção na força de tração. Isso otimiza a propulsão em areia, lama ou aclives.
Já a linha TGX é direcionada ao transporte pesado a longa distância. Os motores a serem utilizados por aqui devem ser os de 480 e 540 cv. O modelo tem ainda um propulsor V8 de 680 cv, mas por enquanto não se cogita a sua comercialização no mercado sul-americano. As cabines podem ser configuradas em três tamanhos, com uma largura de 2,4 metros. A altura total no interior atinge 2,10 metros.
Reconhecidas na Velho Continente pela alta tecnologia embarcada, as séries pesadas da MAN oferecem um pacote abrangente de sistemas eletrônicos de assistências, como programa de estabilidade eletrônico (ESP), que apoia o motorista quando o veículo ameaça derrapar ou virar; estabilização da oscilação ativa (CDC), que reduz os movimentos de oscilação e inclinação em curvas, mudanças de faixa ou nas fortes manobras de frenagem; e o Adaptive Cruise Control (ACC), que mantém, via radar, uma distância de segurança constante em relação ao veículo à frente.
Assim que começarem a ser produzidos por aqui, os modelos da MAN receberão o motor MWV Internacional, que ao lado da Cummins, equipa atualmente os produtos da VWCO. Os preços ainda não foram definidos na Europa, partem de 200 mil euros (cerca de R$ 520 mil).
O jornalista viajou a convite da MAN Latin America.
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