Os compactos da Nissan terão cara nova a partir de 2020 no Brasil. O Versa estreará a geração atualizada no segundo semestre do próximo ano, vinda importada do México. Já o modelo atual continuará produzido em Resende (RJ), porém rebatizado como V-Drive.
O March também mudará, pois está desatualizado em relação à quinta geração que estreou na Europa em 2018. Não deverá seguir as linhas vista lá fora, onde virou um carro maior e "premium".
Mas "será algo bem atrevido", garantiu Marcos Silva, presidente e CEO da Nissan do Brasil, em entrevista à imprensa brasileira que cobre o Salão de Tóquio (Japão) - a feira começa nesta quinta-feira (24) para o público e segue até 4 de novembro.
Sobre o Versa, o executivo adiantou que virá bem completo, com uma proposta mais sofisticada ao segmento. É possível que venha com câmera 360°, seis airbags, frenagem automática de emergência, alerta de ponto e de tráfego cruzado, entre outros.
Silva, porém, evitou falar qual motorização estará debaixo do capô da versão importada. Se a 1.6 a gasolina, de 124 cv, da versão mexicana, ou a 1.6 flex, de 114 cv, emprestada do Kicks brasileiro. A transmissão automática do tipo CVT será mantida.
O novo Versa terá o porte semelhante ao do atual, que já é bem generoso. São 4,49 m de comprimento e 2,62 m de entre-eixos. No entanto, o porta-malas perdeu espaço, caindo de 460 litros para 425 litros.
O estilo do sedã seguirá ao do novo Altima, enquanto que o interior copiado do Kicks. Ele virá para brigar num patamar acima entre os sedãs, povoado por Honda City, Toyota Yaris, Volkswagen Virtus, além do recém-lançado Onix Plus. Traduzindo, os preços devem girar na faixa de R$ 75 mil.
Sobre a nova geração do March, o presidente da Nissan foi bem comedido. Limitou-se a dizer que será um produto feito para o mercado nacional, mas que também será exportado para outros mercados latino-americanos, como já ocorre com o Kicks.
Em relação ao visual e equipamentos do novo March, nenhuma palavra do CEO da Nissan. É provável que estreia em 2021, aparecendo antes no Salão de São Paulo 2020. Há a possibilidade de que a geração atual seja reestilizada para dar mais fôlego às vendas até a chegada do novo modelo.
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