O visual da SLK, que entrou na terceira geração, é inspirado no superesportivo SLS| Foto: Studio Mallagrine
O conversível oferece três modos de condução

Quem for a uma concessionária Mercedes-Benz atrás de algum modelo da linha SLK vai ter que refazer as contas ou repensar as prioridades. Isso porque a montadora alem㠖 que, embora não seja a mais afetada pelas novas regras de tributação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), foi também sensivelmente abalada – teve que rearranjar a oferta do seu roadster de entrada, reduzindo-a a uma só versão: a estreante SLK 250, por R$ 249.900.

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Na prática, aqueles que pretendiam comprar o SLK 200, que custava R$ 202.900, terão que desembolsar um valor maior do que o previsto; e os que dispunham de R$ 252.900 para gastar no top de linha SLK 350 serão obrigados a se contentar com um carro menos potente.

A principal diferença do SLK 250 em relação ao outrora modelo de entrada está no motor: trata-se do mesmo 1.8 CGI (turbo), mas com potência e torque elevados de 184 cavalos e 27,5 kgfm para 204 cv e 31 kgfm, respectivamente. Já o SLK 350 é dotado de um 3.5 V6 (aspirado), de 306 cv e 37,7 kgfm de torque. No segundo semestre a empresa começará a vender o SLK 55 AMG, com um brutal 5.5 V8, de 415 cv. A lista de equipamentos é a mesma do modelo mais caro, e a Mercedes destaca itens como os bancos revestidos de um couro especial, que absorve menos calor; bancos elétricos com memória para três posições, seis airbags (frontais e laterais para o tórax e a cabeça), sistema que detecta sinais de sonolência do motorista (Attention Assist), Neck-Pro (que desloca os apoios de cabeça dos bancos em caso de colisão traseira), Parktronic (que ajuda na baliza), entre outros.

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No visual – que nesta terceira geração tem o superesportivo SLS como inspirador –, o SLK 250 é praticamente igual ao SLK 350, exceto pelas rodas 17, que no outro modelo são de 18". Faróis de bixenônio e LEDs também estão lá.

Condução esportiva

Com câmbio automático de sete marchas, a SLK 250 pode ser conduzida de três formas – esportiva (S), econômica (E) ou manual (M). A troca de marchas no sistema esportivo é feita em rotações mais altas e a resposta é imediata. O modo econômico exige menos do motor, reduz o consumo e o nível de emissões e é mais indicado para percursos urbanos. A diferença é perceptível não só na resposta, mas também na troca de marchas, que fica quase imperceptível no modo econômico.

De quebra, pelo modo manual, é possível passar as marchas por meio de duas aletas nas laterais do volante. A do lado esquerdo reduz, enquanto a do lado direito aumenta as marchas. Nesse modo, um ruído esportivo, produzido por um gerador sonoro, soa quando a troca é feita acima dos 4.000rpm.