Cotação
Veja como o endereço do segurado impacta na avaliação e como o preço oscila quando são incluídas algumas coberturas.
Endereço
Veículo: Fiat Strada Trekking 1.4 MPI Fire Flex 2009/2010. O proprietário tem 47 anos e é solteiro ou divorciado.
Xaxim: R$ 1.904,29 Mossunguê: R$ 2.015,06 Pinhais: R$ 2.238,28 Bacacheri: R$ 2.394,90
Coberturas
Veículo: Chevrolet Spin LTZ 1.8 automática, flex, zero-quilômetro. A proprietária tem 41 anos e é casada.
Cobertura básica
Danos materiais (R$ 100 mil), danos corporais (R$ 150 mil), morte (R$ 5 mil), invalidez (R$ 5 mil), danos morais (R$ 20 mil). Alguns serviços complementares: carro reserva padrão básico por sete dias em caso de sinistro indenizável e cobertura para vidros.R$ 2.342,60 (sem bônus)R$ 1.603,91 (bônus máximo)
Cobertura mais ampla
Danos materiais (R$ 150 mil), danos corporais (R$ 150 mil), morte (R$ 50 mil), invalidez (R$ 50 mil), danos morais (R$ 50 mil). Alguns serviços complementares: carro reserva padrão luxo/executivo por 15 dias em caso de sinistro indenizável; o mesmo carro, pelo mesmo prazo, para o segurado ou desconto de 35% na franquia, limitado a R$ 1.500, em caso de sinistro de perda parcial, com livre escolha de oficinas; carro reserva padrão básico por sete dias para terceiros; e cobertura para vidros.R$ 3.958,96 (sem bônus) R$ 3.073,91 (bônus máximo)
Fontes: Magicel e Equaliza
A compra de um carro vem acompanhada de uma série de gastos que, se não forem bem planejados, podem prejudicar o orçamento familiar. Um dos investimentos necessários é a contratação de um seguro. O cálculo do valor a ser pago depende de fatores que não podem ser manipulados, como sexo, idade e estado civil do motorista, por exemplo, e também de características do carro, mas há outras formas de pagar um pouco menos.
Chuiti Okido, corretor de seguros da Equaliza Administradora e Corretora de Seguros, de Curitiba, explica que é muito difícil ajustar o preço sem reduzir a cobertura. E as corretoras nem podem fazer isso. Segundo ele, é preciso garantir o atendimento do segurado em caso de sinistro. Até mesmo os departamentos jurídicos dessas empresas recomendam esse cuidado para evitar eventuais problemas mais tarde.
O primeiro passo que o motorista deve dar, aponta Okido, é procurar um corretor de seguros. As corretoras grandes trabalham com mais de uma dezena de seguradoras e isso permite que seja feita uma ampla pesquisa de preços. O papel do corretor é tão importante hoje que é quase impossível o dono do carro fazer essas cotações sem assessoria. Algumas seguradoras, como a Porto Seguro, indicam um corretor caso o consumidor entre em contato diretamente com a empresa.
Sem mentiras
No perfil do motorista e nas informações sobre o veículo, que também ajudam a determinar o preço, não tem como mexer. É muito importante que sejam fornecidas informações corretas. Dados manipulados podem levar a cotações mais baixas, mas representam um grande risco. Em caso de sinistro e constatadas as irregularidades a seguradora terá o direito de não ressarcir o segurado.
Nesse perfil entram informações variadas e algumas empresas são mais detalhistas do que outras. Mas, basicamente, elas consideram a idade do motorista, o estado civil, se tem filhos e de que idade e se o carro fica em garagem em casa e no trabalho, por exemplo. Os donos de carros também vão acumulando bônus durante o período em que fazem o seguro de seus veículos. Esses bônus garantem descontos no valor a ser pago para a seguradora.
Outro componente importante na formação do preço é o endereço do segurado. Essa é uma preocupação que há alguns anos não era comum, mas hoje quase todas as seguradoras levam em consideração em função das ocorrências de furtos e roubos de veículos. Nos bairros onde são registrados menos casos, o seguro pode sair mais barato. Claro que esse dado precisa ser complementado pelas outras informações do perfil. O dono do carro pode morar em uma região considerada perigosa, mas pagar menos do que outro que mora em um bairro seguro, mas que tem um perfil de risco.
Thiago Peichó, gerente de Auto/Bens da Magicel Corretora de Seguros, em Curitiba, alerta para um cuidado que o segurado deve ter em função dessa nova preocupação das seguradoras. Se ele mudar de endereço durante a vigência do seu seguro, deve comunicar a alteração à empresa. Ele conta que já houve caso de consumidor que não conseguiu garantir seu direito às coberturas contratadas em função de ter mudado de endereço e não ter avisado.
No mercado de seguros há dez anos, Peichó lembra que há alguns anos poucas seguradoras faziam essa distinção de bairros. De dois anos para cá, completa, a maioria faz. Ele estima que até 70% das empresas observam com atenção o endereço na hora de apresentar uma cotação.
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