Cinco dos seis modelos da GT3 já venceram uma corrida este ano. Um deles é a Ferrari amarela dos líderes Claudio Ricci e Rafael Derani| Foto: Divulgação/Vanderlei Soares

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Na GT3, dois pilotos dividem o volante de cada supercarro. Um corre no sábado e o outro no domingo.

Equalização

A categoria adota um sistema de equalização de desempenho entre os modelos, que envolve aumento de peso, adoção de compostos de pneus mais macios ou mais duros e alterações aerodinâmicas e do diâmetro das restrições de ar na admissão dos motores.

Briga

Cinco dos seis modelos que correm em 2009 já venceram. Apenas o Lamborghini Gallardo ainda não recebeu a bandeirada à frente dos rivais. A quebra do jejum pode ser em Curitiba, onde venceu 50% das dez corridas disputadas desde o início da categoria, em 2007.

Programação

Os treinos na sexta vão das 9 às 17h05. No sábado, começam às 8h, com largada da primeira rodada da GT3 às 15h33. No domingo, a segunda rodada será às 12h03, com a programação iniciando às 8h40. Ingressos a R$ 10 e R$ 50 (visitação ao box) – ambos com opção de meia-entrada. As 2 mil primeiras entradas dão direito à camiseta da GT3 Brasil.

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O sistema de escape da Ferrari de rua sai das extremidades e vai para a parte superior do para-choque no carro da GT3
A Ferrari de pista (à dir.) ganhou contornos e itens aerodinâmicos, além de rodas e pneus de competição
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Seja na rua ou em uma pista de corrida, a Ferrari sempre é o centro das atenções. Há tempo ela desperta o fascínio em quem admira velocidade. Na GT3 Brasil não é diferente. Entre os seis modelos que competem atualmente, o F430 (versões Scuderia e Challenge) da fábrica de Maranello (ITA) é o mais festejado pelo público. Certamente seduzido pelo ronco inconfundível do motor e a magia da marca do cavalinho rampante.

No fim de semana (30/10 a 1.º/11) novamente a plateia paranaense poderá acompanhar de perto o de­­sempenho desse superesportivo, duelando com outras máquinas dos sonhos, como Dodge Viper, Porsche 977, Ford GT e Lamborghini Gal­lardo. O Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais, recebe a penúltima rodada do Brasileiro. Na ponta da classificação, uma Ferrari Challenge, pilotada pela dupla Cláu­dio Ricci (RS) e Rafael Derani (SP), da equipe CRT.

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Das 11 provas já disputadas, os times que correm com Ferrari ga­­nharam 6. O modelo também domina o grid. Na rodada passada, ocorrida no fim de setembro, no Rio de Janeiro, dos 16 carros que largaram, 6 eram Ferrari – seguida do Dodge Viper, com 4, Ford GT, 3, Porsche 977, 2, e Lamborghini, 1. "Corri em várias categorias, como Stock Car e Endu­rance, mas o melhor carro que já pi­­lotei foi uma Ferrari, aqui e na Eu­­ropa", ressalta Ricci, para emendar em seguida: "É como guiar uma joia. O carro é extremamente confiável e com muita tecnologia embarcada."

Para sair das ruas e entrar numa pista de corrida da GT3 Brasil, a Ferrari recebe uma série de modificações. Ganha vários itens aerodinâmicos e spoiler traseiro para otimizar o desempenho e deixar o carro mais preso ao chão, além de sistemas de refrigeração para os freios e novos escapamentos. Os vidros são trocados por Lexan – mesmo material utilizado na fabricação das viseiras dos capacetes dos pilotos.

Dentro da cabine, o conforto da versão de passeio dá lugar a apenas um banco de competição e algumas chaves de comando – além de um único painel digital que informa apenas o necessário para o piloto.

O motor oito cilindros em V de 4.3 litros recebeu este ano o kit GT3. O sistema adicionou novos pistões, bielas, comandos de válvula e virabrequim ao propulsor e também modificou sua eletrônica e taxa de compressão. Na versão Scuderia, a capacidade do propulsor pulou para 4.5 litros e na Challenge para 4.7 l. "Os dois modelos são importados exclusivamente para a competição. Não podem andar nas ruas", salienta o piloto gaúcho.

Na versão de passeio, a F430 chega a fazer de 0 a 100 km/h em impressionantes 3,6 segundos. A potência de 510 cavalos a 8.500 rpm e o torque (força) de 47,4 kgfm a 5.250 rpm empurram o carro a 336 km/h de velocidade máxima.

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Para acelerar nos autódromos, o veículo recebe pneus mais largos e li­­sos, os chamados slick; e novos amortecedores com estrutura mais rígida. O carro, que originalmente é leve (1.225 kg) perde mais peso e também altura e fica mais largo. Tu­­do para alcançar seu potencial máximo nas retas. O câmbio na versão Scuderia é de seis marchas se­­quenciais, acionadas por alavancas que ficam atrás do volante. É um item curioso no modelo de rua, uma vez que ao entrar no carro a pessoa logo percebe que não há alavanca de transmissão no console central. Já na Challenge segue o mesmo sistema em "H" do modelo de passeio, mas também com trocas nas "borboletas".

O F430 Scuderia foi lançado no Salão de Frankfurt de 2007, na Ale­ma­­nha, por ninguém menos do que o heptacampeão de F-1, Michael Schu­­macher, reforçando sua alma de competição. O modelo foi o sucessor do 360 Challenge Stradale e veio para o Brasil custando a bagatela de R$ 1,6 milhão.

A GT3 Brasil também envolve a disputa do Trofeo Maserati e da Copa Renault Clio.

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Leia mais sobre a GT3 Brasil no portal www.rpc.com.br e no site www.gt3brasil.com.br.

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