Em meados de 1985, a GM surpreendeu ao promover alterações estéticas no Monza, desvalorizando assim os modelos vendidos no primeiro semestre, que não traziam as novidades. A mudança foi significativa, como nova padronagem de tecidos, bancos com apoio de cabeça e lanternas redesenhadas. Quem tinha um Monza 1985 ficou contrariado, pois possuía um carro novo e ultrapassado ao mesmo tempo.

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Para o representante comercial Maurício Lopes Galvão, 45 anos, de Curitiba, essa reestilização não só não o incomodou como fez nascer uma vontade. "Na época eu andava num Fiat 147 modelo 80 e só ficava admirando quem tinha o tal Monza 85 e meio", recorda. Passaram duas décadas até se deparar com um Monza SL/E 1990, o último ano deste modelo, parado na garagem de um amigo, com apenas 9 mil quilômetros de uso. "Percebi que nada havia sido alterado e que estava com o motor ainda sem amaciar", conta.

O carro era equipado com todos opcionais disponíveis, como trio elétrico e porta-malas elétrico, rádio toca-fitas original, volante escamoteável e hidráulico. "Acredito que este deve ser o Monza mais novo de Curitiba", arrisca o representante. "Ele é praticamente zero-quilômetro. Está com quase 10 mil quilômetros e cheirando a novo. Sequer fiz a primeira revisão da garantia", finaliza.

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