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O Smart Fortwo também foge do convencional na hora de guiá-lo. A primeira surpresa aparece quando procuramos o miolo para por a chave: a partida fica entre os bancos, próximo ao câmbio. Iniciado o teste drive, o modelo surpreende pela agilidade no trânsito complicado de São Paulo. O motor de 999 cm3 a gasolina – curiosamente instalado na traseira – gera até 84 cv, potência suficiente para empurrar um carrinho de 770 quilos (800 quilos, no caso do conversível) e garantir saídas ágeis nos semáforos.

Essa boa impressão de desempenho se repete quando pegamos um trecho de estrada. O modelo, que pode atingir 145 km/h, permite ultrapassagens seguranças e está sempre pronto para dar um gás extra. E não dá para negar. Suas dimensões reduzidas são um convite para darmos aquela "costuradinha" no trânsito, mas a responsabilidade fala mais alto.

O pequeno Smart tem, no entanto, seus calcanhares de Aquiles. Um deles é o câmbio automatizado. As trocas de marcha são um pouco lentas, não acompanhando o vigor do motor. Mesmo no modo manual (inclusive, há "borboletas" no volante), essa transmissão não empolga.

Outro problema no Fortwo é a suspensão, muito dura. Ao passar pelas irregularidades do asfalto das pistas daqui (buracos, por exemplo), o veículo balança bastante.

Nas curvas, o modelo se mostrou muito estável, até porque, conta com um completo sistema eletrônico de segurança, que inclui controles de estabilidade e de tração.

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