Versão bicombustível da GC 150 Titan oferece 14,2 cv com gasolina e 14,3 cv com álcool| Foto: Fotos: Divulgação/Honda
Painel com luz verde tem fácil visualização
Modelo traz
O pneu traseiro, na versão ESD, traz um líquido especial que veda a câmara em caso de furo

A febre dos bicombustíveis acaba de chegar aos modelos duas rodas. A Honda começa a vender no fim do mês a primeira motocicleta flex produzida em série no mundo. É a CG 150 Titan Mix, que pode ser abastecida com álcool ou gasolina.

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Desenvolvido pela subsidiária brasileira em conjunto com o Centro de Pesquisa da Honda no Japão, o modelo flexível foi projetado especialmente para o país, tendo como base a já conhecida CG 150 Titan, que continua a ser vendida normalmente. Para escolher o modelo que viraria flex, o fabricante realizou pesquisas com consumidores. Descobriu que a maioria dos donos dessa moto compraria uma versão bicombustível.

Diferente dos carros flexíveis, a Honda optou por não incorporar na "Mix" o reservatório de partida a frio, o famoso tanquinho. Assim, com a temperatura abaixo de 15º C, é necessário o acréscimo de 2 a 3 litros de gasolina no tanque.

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O motor é um OHC, quatro tempos, de 149,2 cm3 de cilindrada e, como nos automóveis, o reconhecimento do combustível é feito por um módulo de controle do motor que define o programa de funcionamento. Segundo dados da Honda, com gasolina, a potência é de 14,2 cv, com torque (força) de 1,32 kgfm; e com álcool, esses valores sobem para 14,3 cv e 1,45 kgfm.

Para adaptar a moto ao uso do álcool, houve várias modificações mecânicas na Titan. O bocal interno do tanque agora tem uma tela antichamas, para evitar a propagação de fogo de fora para dentro do tanque e o bico injetor ganhou maior vazão, enquanto que o filtro de combustível secundário traz maior capacidade de retenção de sujeiras e evita o entupimento precoce da bomba. Já a bomba de combustível ganhou um tratamento interno para suportar o uso do álcool.

A Titan Mix vai chegar ao Paraná em três versões: KS (com partida a pedal), por cerca de R$ 6.860; ES (partida elétrica), por R$ 7.450; e ESD (partida elétrica e freio dianteiro a disco com cáliper de dois pistões), por R$ 7.880. Nestes valores, cerca de R$ 350 mais altos que as versões só a gasolina, já estão incluídos o frete e o seguro.

Vale lembrar que a Amazonas Motos Especiais (AME) até tinha prometido para este mês a chegada da GA Flex, mas os planos da empresa acabaram sendo atropelados pela concorrente japonesa.