Como já é tradição, o Salão de Tóquio, no Japão, oferece aos visitantes uma amostra do que pode ser o futuro das motos ecologicamente corretas. Apostando mais em modelos elétricos e conceituais do que propriamente em lançamentos, a 42.ª edição do Tokyo Motor Show exibe motos futuristas.
A Honda mostra com seu conceito Moto Compo EV que a integração entre carro e moto pode ser uma opção para a mobilidade no futuro. Equipado com uma bateria elétrica, que pode ser retirada e utilizada para alimentar outros aparelhos, o scooter Moto Compo EV tem menos de um metro de comprimento e pode ser dobrado e encaixado no conceito Micro Commuter, um pequeno carro elétrico para uma pessoa.
Já o original E-Canopy busca unir a praticidade do Gyro, um triciclo já produzido em série pela montadora, com o funcionamento silencioso e limpo de um veículo elétrico. Dotado de um teto, o E-Canopy é visto pelos projetistas da montadora como uma excelente alternativa para a entrega de encomendas, uma vez que não emite poluentes e também nenhum ruído, sendo duplamente "correto".
Mas sem querer abandonar o que denomina de "Fun to Ride", ou seja, diversão ao pilotar, a gigante japonesa apresentou ainda um protótipo de superesportiva elétrica, a RC-E. Inspirada nas clássicas RC, as motos de competição da marca, o modelo esportivo tem as dimensões de uma moto de 250cc. Se por um lado abre mão do motor convencional a combustão interna, a RC-E não economiza na parte ciclística. Apesar de viáveis do ponto de vista da engenharia, os modelos de duas rodas elétricos da Honda ainda estão distantes das ruas e, principalmente, do Brasil.
Mais integração
No estande da Yamaha, outros quatro modelos conceitos. Dois deles elétricos. A compacta bicicleta Paswith assistida por um motor elétrico também é facilmente dobrável. Já a EC-MIU propõe ser um triciclo elétrico fácil de pilotar até mesmo por quem nunca andou de moto. Com desempenho semelhante aos scooters de 50cc, o EC-MIU foi projetado pensando nas mulheres, já que o desenho do banco permite que seja pilotado até de saia. Afinal, no Japão diferentemente do Brasil, as motos e scooters são vistos como alternativas viáveis e possíveis para o trânsito carregado dos grandes centros.
As outras duas novidades da Yamaha, entretanto, traziam motores de combustão interna, mas com um desenho de vanguarda. A YS125 Moegi faz uma releitura das linhas da primeira motocicleta fabricada pela marca, a YA1, mas com linhas mais leves que chegam a lembrar uma bicicleta. Equipada como motor de refrigeração a ar e 125cc, a Moegi é uma elegante motocicleta retrô.
Já a XTW 250 Ryoku de 250cc pretende ser uma boa companheira de aventuras. Além de trazer pneus off-road do tipo "balão", conta com um grande bagageiro para se carregar barraca e saco de dormir.
Pequenas distâncias
Reforçando seu compromisso com a diminuição da emissão de poluentes, a Suzuki resolveu apostar no slogan "Small cars for a big future" (carros pequenos para um grande futuro). Também fabricante de automóveis revelou o Swift EV Hybrid com motor elétrico e a gás que atenderia aos anseios dos proprietários do modelo e sem poluir, uma vez que pesquisas revelaram que os Swift a gasolina rodam em média de 20 a 30 km/l no Japão.
Como alternativa, a Suzuki apresentou o scooter Let´s, que tem motor elétrico na roda traseira com sistema regenerativo de energia nos freios. A bateria teria autonomia para cerca de 30 km. Exibiu ainda o Burgman Fuel Cell, com célula de combustível alimentada por hidrogênio e que emite nada mais do que água.
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