Há 50 anos, um Ford Mustang GT 390 verde se tornou um ícone do cinema, ao protagonizar a famosa cena de perseguição do filme “Bullitt”, com Steve McQueen ao volante.
Para celebrar a data, a montadora americana lança uma série especial do esportivo e o coloca ao lado do modelo original no Salão de Detroit. O lançamento, anunciado pela neta de Steve, Molly McQueen, aconteceu na coletiva de imprensa da marca realizada neste domingo (14), quando também foram apresentados o novo Edge ST e a Ranger que será exclusiva para o mercado americano.
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O novo Mustang Bullitt será produzido no mesmo tom de verde do original (Dark Highland) e também em preto Shadow. Outras características iguais ao original são a manopla do câmbio manual de seis marchas, que é branca com grafismo em preto, os frisos finos cromados ao redor da grade e das janelas dianteiras, as rodas de alumínio de 19 polegadas e poucos emblemas.
O motor do Bullitt atual é o 5.0 V8 de 480 cv -20 cv a mais do que o Mustang GT que será vendido no Brasil a partir de fevereiro. Em comum com o modelo que chega ao mercado brasileiro, o Bullitt tem o painel de instrumentos com tela digital de 12 polegadas.
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Modelo original
O carro original exibido em Detroit é um dos dois utilizados no filme. Após ser bastante castigado nos saltos pelas avenidas de San Francisco, o modelo quase virou sucata e desapareceu, enquanto o outro, mais inteiro, foi leiloado pela Warner e hoje pertence a um colecionador.
O mistério sobre o destino do segundo Mustang Bullit foi desvendado recentemente. Sean Kiernan, que havia herdado o carro de seu pai, entrou em contato com a Ford, que verificou ser o mesmo carro usado nas filmagens.
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As marcas do tempo e do uso foram preservadas. Há amassados e pontos de ferrugem na lataria, além do interior desgastado.
O ruído do motor 6.4 V8 (cerca de 320 cv) permanece como no passado – a Ford deu uma boa revisada na máquina antes de fazer sua entrada triunfal no Cobo Center, espaço em que é realizado o Salão de Detroit.
Edge ST e Ranger
A versão esportiva do Edge, apresentada também no domingo, é descrita pela marca como o primeiro SUV de performance da Ford. Ela tem motor V6 EcoBoost 2.7 de duplo turbo, com 340 cv e torque de 515 Nm. Conta ainda com transmissão automática de oito velocidades.
Exterior e interior foram redesenhados. Do lado de fora, chamam a atenção a grade de malha aberta, a dupla saída de escape e as rodas de 21 polegadas, enquanto por dentro o destaque é a presença de um seletor de câmbio no lugar da alavanca.
O pacote de segurança inclui alerta de colisão frontal, frenagem automática de emergência, assistência pré-colisão com detecção de pedestres, alerta de ponto cego e de tráfego cruzado e faróis com facho adaptativo.
Já a nova versão da Ranger, que marca o retorno do modelo ao mercado americano, tem grade hexagonal e novas entradas de ar no para-choque (que também foi redesenhado), mas laterais e traseira permanecem iguais.
O modelo, descrito como ideal para misturar a vida urbana à aventura, conta com motor 2.3 EcoBoost turbo com 280 cv, acoplado ao câmbio automático de 10 marchas.
Enquanto a Ranger é anunciada como exclusiva para o mercado americano, a vinda da Edge para o mercado brasileiro ainda é um mistério. Contudo, de acordo com o site Motor1.com, fontes ligadas à marca confirmaram que o modelo deve ser vendido no Brasil ainda este ano.
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