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Enquanto a traseira quase não apresenta alterações significativas, a frente adota uma nova grade, no estilo bocão, já usada por outros modelos da Ford | Fotos: Divulgação/Ford
Enquanto a traseira quase não apresenta alterações significativas, a frente adota uma nova grade, no estilo bocão, já usada por outros modelos da Ford| Foto: Fotos: Divulgação/Ford

Saiba mais

Confira os preços das seis versões do carro

• 1.5 S - R$ 38.990

• 1.5 SE - R$ 42.490

• 1.6 SE - R$ 45.490

• 1.6 SE PowerShift - R$ 48.990

• 1.6 Titanium - R$ 51.490

• 1.6 Titanium PowerShift - R$ 54.990

  • Versão top oferece motor Sigma 1.6 16V de 130 cavalos
  • Para a troca manual, os botões
  • Painel é de plástico duro e conta com iluminação azulada

A Ford anuncia para maio o início das vendas do New Fiesta em sua linha 2014. O hatch deixa de ser trazido do México e passa a ser produzido no interior de São Paulo, já com mudanças de estilo e duas opções de motorização – 1.5 e 1.6 –, além do câmbio Power Shift de dupla embreagem. O New Fiesta Sedan continuará sendo importado e a sua chegada está prevista para junho. Os preços fornecidos pelo fabricante ficam entre R$ 38.990 e R$ 54.990. Para a Ford, os principais concorrentes do New Fiesta são o Hyundai HB20, Chevrolet Onix, Fiat Punto Sporting Dualogic e Peugeot 208 automático.

Em relação ao modelo importado do México, o hatch passou por algumas modificações no visual. Os faróis praticamente preservam o desenho, mas a grade dianteira ganhou o estilo bocão, com barras paralelas cromadas, que agora estão presentes em todos os modelos da Ford.

As laterais foram mantidas, com vincos acentuados e linha de cintura elevada. E a traseira também mudou pouco, com lanternas triangulares e friso largo cromado na tampa do porta-malas, que comporta 281 litros.

Por dentro, o painel adotou uma iluminação azulada, mas segue amontoando as informações no display central e é de plástico duro, ao contrário do modelo mexicano que tinha o acabamento de material emborrachado. A forração do teto também aparenta ser de um carro de qualidade inferior. O volante de três raios conta com os controles do cruise control e mantém a boa pegada.

Bem equipado

A versão de entrada, S 1.5 16V (111cv), oferece de série duplo airbag, freio ABS/EBD, sistema Isofix, ar-condicionado, direção elétrica, vidros dianteiros, travas e retrovisores elétricos, sistema multimídia My Connection e rodas de aço com calotas. Já a versão 1.5 SE, que acrescenta rodas de liga leve aro 15 e farol de neblina, custa R$ 42.490. A versão 1.6 SE traz de série ainda controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa (HLA), ar-condicionado digital, rodas de liga leve aro 15 e sistema Sync, por R$ 45.490. Com o câmbio Power Shift sobe para R$ 48.990.

E a versão top de linha, Titanium 1.6, vem equipada com os itens da SE e mais sete airbags, rodas de liga leve aro 16, bancos revestidos em couro, controlador de velocidade (piloto automático) e sensores de estacionamento, chuva e crepuscular, por R$ 51.490. Com o câmbio automático, vai para R$ 54.990.

O jornalista viajou a convite da Ford

Avaliação

Câmbio se destaca pelas trocas macias

Avaliamos pelas ruas de Foz do Iguaçu a versão top Titanium, equipada com o motor Sigma 1.6 flex, que agora oferece 125/130 cv (contra 110/115 do modelo anterior). Com duplo comando variável de válvulas e sistema de partida a frio eletrônico (que dispensa o tanquinho e aquece o combustível antes dos bicos injetores), o motor alcança 7,9 km/l com álcool e 11,4 km/l com gasolina no uso urbano, e 9,9 km/l e 13,9 km/l (álcool/gasolina) na estrada. Com estes números, o motor recebeu nota A de consumo do Inmetro/Conpet. O conjunto ainda é complementado pelo câmbio Power Shift, que, de acordo com a Ford, não é uma transmissão automatizada, mas sim uma automática de dupla embreagem, com seis marchas, trocas sequenciais e modo Sport. Em giros mais altos, o motor é barulhento, mas a transmissão oferece mudanças de marchas macias e sem trancos. Para a troca manual, os botões "-" e "+" estão na lateral da alavanca, o que leva o motorista a tirar a mão do volante para trocar as marchas. As borboletas atrás do volante certamente seriam melhor para uma tocada mais esportiva.

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