Versões
Veja os preços e os itens de cada uma das seis configurações do New March:
1.0 Conforto (R$ 32.990): Airbag frontal; freios com ABS, EBD (distribuição eletrônica de frenagem) e BA (assistência de frenagem de emergência); direção elétrica progressiva; ar-condicionado, ar quente, alarme para luz acesas, computador de bordo, preparação para sistema de áudio, rodas de aço de 14" (165/70); e volante com regulagem de altura.
1.0 S (R$ 34.490): Agrega controles elétricos de vidros, travas e retrovisores; revestimento das portas dianteiras em tecido; maçanetas internas cromadas; e telecomando da trava das portas.
1.0 SV (R$ 36.990): Adiciona defletor traseiro; moldura da grade inferior cromada; rádio/CD com bluetooth e conexões para iPod e entrada auxiliar; comandos no volante; faróis de neblina; revestimento dos bancos com acabamento diferenciado; spoiler de teto com terceira luz de ré e leds; e rodas de alumínio de 15" (185/60).
1.6 S (R$ 37.490): Itens da versão 1.0 S.
1.6 SV (R$ 39.990): Itens da versão 1.0 SV.
1.6 SL (R$ 42.990): Acrescenta faróis com máscara negra; maçanetas externas cromadas; ar-condicionado digital; acabamento em preto brilhante e detalhes prateados no console central; alarme com acionamento pela chave; sistema multimídia com tela de 5,8", conexão com celulares Android e iOS, acesso a aplicativos do Google e Facebook, navegação por GPS e câmera traseira com imagem integrada; revestimento dos bancos em tecido especial.
Quando o March chegou ao Brasil, em outubro de 2011, a Nissan usou como slogan da campanha publicitária o fato de o carro ser o primeiro popular japonês do país. A estratégia deu certo e a procura foi intensa, a ponto de o modelo impulsionar a marca a abocanhar 4,5% de participação no mercado.
O compacto chegou a ser o 23º veículo de passeio mais vendido em 2012, com 33.149 emplacamentos (média de 2,7 mil ao mês), posicionado a Nissan como sexta em vendas, com 3,07% do mercado. Mas vieram as cotas de importação do México, onde o hatch era fabricado, e a oferta minguou. Em 2013, o compacto emplacou 2 mil unidades/mês, caindo para 1,3 mil nos quatro primeiros meses deste ano. A fatia da Nissan baixou para 2,02% no último quadrimestre.
Novamente o March volta à linha de frente da marca nipônica. Desta vez como um produto nacional, capaz de atender a demanda; com um novo mote de venda, o de veículo com mais itens a preço justo; e disposto a recolocar a marca entre as que mais comercializa no Brasil. A meta da empresa é entregar 3 mil carros por mês até o fim do ano e, a médio prazo, chegar a 5 mil.
O New March, como foi batizada a reestilização do modelo, sairá da nova fábrica de Resende (RJ) e estará nas lojas a partir do próximo dia 26. Ele se destaca pelo visual mais agressivo e o conteúdo oferecido desde a versão de entrada. Por R$ 32.990, a 1.0 Conforto já traz direção elétrica, ar-condicionado, computador de bordo e freios ABS com EBD e BA. É mais barata e equipada que o HB20 básico (R$ 35.395), tido pela Nissan como o principal concorrente.
Na versão topo de gama, a 1.6 SL (R$ 42.990), o March traz itens exclusivos para o segmento, como câmera traseira para manobras de ré, cintos de segurança com limitador de carga e navegador por GPS integrado às redes sociais em tela de 5,8". Novamente, o HB20 perde no preço, o 1.6 Copa do Mundo sai por R$ 50.245; não tem os itens citados acima e nem direção elétrica e ar digital. Contudo, o modelo sul-coreano feito no Brasil leva vantagem no câmbio automático, ausente no rival, no banco em couro e na potência 122 cv contra 111 cv.
Com a nacionalização do March, além do Versa previsto para o segundo semestre , a Nissan almeja ser a principal montadora japonesa no mercado nacional posto atualmente ocupado pela Toyota, sexta em vendas. A meta é voltar à casa dos 3% ainda em 2014 (em 2013 fechou na casa dos 2% de participação), vendendo 110 mil veículos. O objetivo é alcançar os 5% até 2016.
Impressão - Conforto interior e bloco 1.6 mais arisco
O interior do New March, com novos tecidos, ficou bem mais aconchegante. Apesar de não ser amplo, o espaço leva quatro pessoas sem incomodar joelhos e cabeças.
O nível de ruído interno é baixo, mas teima entrar na cabine quando aceleramos a versão 1.0 16V com mais disposição. Aliás, o bloco mais fraco, de 74 cv e 10 kgfm de torque, não é recomendável para quem pega a estrada com frequência. As retomadas e subidas são vencidas de maneira sofrida. Melhor aproveitar a boa economia registrada na cidade. Segundo o Inmetro, o consumo urbano é de 8, 7 (e)/ 12,5 km/l (g) na rodovia faz 10,4 (e)/ 12,5 km/l (g).
Já o propulsor 1.6 16V, de 111 cv e 15,1 kgfm de torque, mostra desenvoltura quando exigido. O ponteiro do velocímetro sobre rapidamente quase se pisa mais fundo, possibilitando ultrapassagens sem sustos. Nas saídas de cruzamento ele é arisco, uma vez que 90% do torque já está disponível entre 2 mil e 3 mil giros. O câmbio bem escalonado aproveita muito bem a faixa de giro. Na cidade, faz 8,1 (e)/ 11,6 km/l (g) e 9,3 (e)/ 13,2 km/l (g) na estrada.
O recalibração do motor elétrico da direção deixou o volante mais firme em média e alta velocidades, favorecendo o maior controle do carro, além de suavizar as manobras, que ganharam o reforço da câmera de ré.
O jornalista viajou a convite da Nissan
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