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Moto é fabricado em Manaus | Divulgação
Moto é fabricado em Manaus| Foto: Divulgação
  • Lanterna traseira usa LEDs
  • Freio dianteiro tem duplo disco de 300 mm de diâmetro em forma de margarida
  • Painel, completamente digital, é inspirado nas motos de competição da Kawasaki
  • Na traseira, disco de 220 mm. Freios podem ser equipados com sistema ABS

Anunciada no final de 2010, qua­­se como uma surpresa de Natal para os fãs das motos verdes, a Kawasaki Ninja 650R chega como mais uma opção no segmento de motos de 600 cc. Equi­­pada com o mesmo motor de dois cilindros paralelos e 649 cm³ da naked ER-6n, o modelo ganhou o nome "Ninja" em função de sua carenagem integral que dá um toque a mais de esportividade para o modelo. Mas apesar do nome famoso, a Ninja 650R promete ser uma moto bastante amigável para os iniciantes e uma alternativa para aqueles que querem uma motocicleta pa­­ra o uso diário, mas não abrem mão de um visual mais radical.

Disponível em duas cores – o tradicional verde Kawasaki e o sóbrio preto me­­tálico –, a Nin­­ja 650R é vendida em Curi­­tiba por R$ 28,9 mil na versão standard e R$ 30,9 mil com freios ABS. Preços considerados competitivos para disputar o mercado das motocicletas de 600 cc com carenagem. Atual­­mente, suas principais concorrentes são a Yamaha XJ6F (R$ 31.720) e a Suzuki GSX 650F (R$ 31.900), ambas têm preços superiores, po­­rém são equipadas com motores de quatro cilindros.

Motor e estilo

O propulsor bicilíndrico com duplo comando no cabeçote e oito válvulas, alimentado por injeção eletrônica, que equipa a Ninja 650R, proporciona o mesmo de­­sempenho que a versão naked: 72,1 cavalos de potência máxima a 8.500 rpm. E seu torque de 6,7 kgfm a 7.000 rpm e a força em mé­­dios regimes fazem dela uma boa companheira para o uso urbano. Com câmbio de seis marchas e transmissão final por corrente, a Kawa de 650 cc tem ainda embreagem multidisco em banho de óleo.

Na estrada, o piloto vai contar com a proteção de uma carenagem integral que foi reformulada em 2010 – a versão anterior tinha apenas um farol central. Agora são dois faróis que conferem um visual bastante agressivo e que remete claramente às suas irmãs maiores e mais "nervosas", a ZX-6R e a ZX-10R. Apesar disso, o comportamento da Ninja 650R deve ser bem mais "calmo" que o da ZX-6R, equipada com motor de quatro cilindros e potência de 128 cv.

Mas a proposta dessa Ninja 650R é ser uma moto acessível – tanto no preço como na pilotagem. Levando-se em consideração sua irmã naked, a ER-6n, essa 650R deve ser bastante ágil e fácil de pilotar, mas com um toque de esportividade evidenciado pela carenagem integral. Mas não é só. Seu painel, completamente digital, foi inspirado nas motos de competição da fábrica de Akashi. Traz velocímetro e contagiros digital, além de relógio, hodômetros, marcador de combustível e luzes de advertência.

Pilotagem

Assim como o motor, o quadro e as suspensões são compartilhados com a ER-6n. O quadro tubular em aço tem garfo telescópico convencional na dianteira e um monoamortecedor traseiro fixado lateralmente. Porém, a geometria da Ninja 650R é diferente. A esportiva tem inclinação (25°) e trail (106 mm) maiores, e consequentemente uma maior distância entre-eixos (1.415 mm na Ninja 650R contra 1.405 mm na naked).

A frenagem fica por conta de dois discos de 300 mm em forma de pétala com pinça de dois pistões, na dianteira; e um disco de 220 mm e pinça de pistão simples, na traseira. Mesmo sistema utilizado na ER-6n e que deve ser suficiente para parar com segurança os 204 kg (peso em ordem de marcha) da versão standard – a versão com freios ABS tem 4 kg a mais.

Equipada com rodas de liga le­­ve de 17 polegadas, a esportiva é calçada com pneus radiais sem câmara nas medidas: 120/70 (dianteira) e 160/60 (traseira).

Já o banco, guidão, pedaleiras e alças para a garupa são os mesmos da ER-6n. O que significa que, apesar do visual mais esportivo, a Nin­­ja 650R tem uma posição de pilotagem bastante confortável e ereta sem cansar demasiadamente o piloto.

Porém, nesta nova Kawasaki o conforto deve ser ainda maior. Já que o motociclista, que curte viajar, contará ainda com a proteção aerodinâmica da carenagem e do para-brisa.

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