O presidente-executivo da Nissan Motor, o brasileiro Carlos Ghosn, apresentou os planos da montadora para vender mais de 7 milhões de carros nos próximos seis anos e, desta forma, aumentar a participação no mercado global e a margem de lucro para 8%. No ano passado, a Nissan conseguiu atingir 5,8% de participação no mercado mundial. A margem operacional ficou em 6,1%. O executivo prometeu um lançamento a cada seis semanas, em média, para atrair os clientes de seus rivais.
O novo plano de negócios para médio prazo, chamado de Nissan Power 88, tem como foco os principais mercados emergentes (Brasil, Rússia, Índia e China), assim como os do Sudeste Asiático, que fazem parte da nova leva de países em desenvolvimento. Ghosn disse ainda que, como parte do novo plano, será construída uma nova fábrica no Brasil, com capacidade para produzir 200 mil veículos por ano. A intenção já havia sido anunciada pelo presidente da Nissan do Brasil, Christian Meunier. A unidade será responsável pela produção dos modelos que recebem a plataforma compacta V. Assim o March, que, por enquanto, será importado do México, passará a ser produzido localmente. O modelo também é feito na Tailândia, Índia e China. O local da nova fábrica deverá ser anunciado até o final do ano.
Depois do primeiro passo dado com o Leaf, a Nissan promete manter "a ênfase na mobilidade sustentável", com veículos de emissão zero (elétricos) e de tecnologia de baixas emissões (principalmente híbridos).
Considerando automóveis de passeio e comerciais leves, a Nissan é a 13.ª no ranking de marcas automotivas no Brasil, com participação de 1,39%. Esse número a coloca à frente apenas de montadoras novatas, como as chinesas JAC e Chery, e premium, como Mercedes-Benz e BMW. No mundo, seu maior mercado é a China, mas a Nissan tem boa inserção nos mercados dos Estados Unidos e é líder em vendas no México. No Japão, é a terceira colocada, atrás de Toyota e Honda. No mundo todo, é a oitava.
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