A Fiat comemorou no último sábado (9) 40 anos de atividades no Brasil. Instalada em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, a fabricante líder em vendas no Brasil deu início à sua história no país com a fabricação do pequeno Fiat 147, em 1976.
Desde então, foram diversas inovações e modelos que marcaram época. Pioneira na produção dos ‘carros 1.000’, dos motores ‘a álcool’ e dos veículos com air bags e freios ABS de série antes mesmo de serem exigidos por lei, a marca caiu no gosto dos brasileiros.
Designer mostra como seria o Fiat 147 nos dias de hoje
Hoje, a unidade industrial da Fiat possui a maior capacidade de produção na América Latina. Ao todo, a montadora pode produzir até 800 mil veículos por ano.
Relembre a seguir os modelos e famílias que ganharam destaque nas últimas quatro décadas:
147
O hatch foi o primeiro modelo da Fiat no Brasil, feito em 1976. Ao longo do tempo, o compacto trouxe diferentes inovações. Foi o primeiro carro a ter um motor transversal; ganhou em 1978 uma versão picape e um ano depois marcou época como sendo o primeiro carro a etanol produzido em série no país. Também teve um derivado furgão e outro baú traseiro, a Fiorino. O 147 foi produzido até 1986.
Uno
O hatch compacto da Fiat estreou em 1984 e, assim como o seu predecessor, teve diversos derivados: o sedã Prêmio, de 1985, a perua Elba, de um ano depois, e a Fiorino, em 1988, que substituiu a plataforma usada anteriormente. Nos anos 80, foi o primeiro hatch do país com quatro portas.
Em 1990, o Uno Mille inaugurou o segmento dos ‘carros 1.000’, que rodavam com motores de 1 litro. Quatro anos depois, ganhava uma versão turbo e outra com ar-condicionado de série, a ELX. Reformulado na década seguinte, o Novo Uno chamou atenção em 2015, quando trouxe a versão Evolution com a função start/stop.
Tempra e Tipo
Os irmãos Tipo (hatch) e Tempra (sedã) surgiram nos anos 90 como uma nova família de veículos Fiat. Em 1993, o Tempra foi o primeiro carro brasileiro com motor de quatro válvulas. No mesmo ano em que o Uno introduziu a motorização turbo, o sedã seguiu o mesmo caminho e se tornou o três volumes pioneiro a vir de fábrica com a tecnologia. E quando os airbags ainda eram itens de luxo, o hatch trouxe em 1996 os bolsões infláveis de série para o motorista.
Palio e ‘derivados’
A partir de 1996, a fabricante italiana passa a produzir o Palio, hatch produzido até os dias de hoje, inclusive na sua versão Fire. Inovou ao trazer de série air bags e freios ABS em sua primeira geração e deu origem a uma perua (Weekend), que em 1999 introduziu a versão aventureira Adventure; o sedã Siena, de 1997, que foi o primeiro 1.0 com câmbio de seis velocidades; e a picape Strada, de 1998, a primeira com cabine estendida e três portas.
Família Marea
O sedã Marea teve como inovação o fato de produzir o primeiro motor nacional de cinco cilindros, em 1998. Um ano depois, com a carroceria perua, se adiantou em relação aos demais ao trazer air bags laterais de série. A família deu origem ainda ao Brava, hatch médio que foi o primeiro modelo brasileiro a ser vendido pela internet. O modelo foi sucedido pelo Stilo, em 2002, o qual inovou ao ser produzido com oito bolsões de ar, ar -condicionado de duas zonas, direção elétrica e por trazer bluetooth com acionamento por voz, em 2004.
Toro e Mobi
Quarenta anos depois, a Fiat segue com lançamentos que visam a atender aos gostos do brasileiro. Neste ano, as novidades ficaram por conta da picape Toro e do hatch Mobi.
A mais nova caminhonete da marca foi desenvolvida inteiramente no Brasil e trouxe um design moderno e uma tampa traseira bipartida com extensor de cabine, que amplia a capacidade de carga. Segundo a fabricante, a Toro pode carregar até 1 tonelada e 820 litros.
Já o compacto tem entre as suas novidades uma tampa de porta-malas feita inteiramente em vidro, o que reduz o peso e o consumo de combustível.
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