As novas versões do Axor já vêm equipadas de série com freios ABS| Foto: Malagrine Estúdio

Segurança

Fabricante faz recall

A Mercedes-Benz do Brasil anunciou na última quinta-feira o recall dos caminhões Axor 4140 e 4144 fabricados de abril de 2004 a dezembro de 2009 por causa de problemas nas rodas. De acordo com o fabricante, podem ocorrer trincas em uma ou mais rodas do veículo, provocando perda da dirigibilidade e um eventual acidente.

Os proprietários dos caminhões com chassis não sequenciais inseridos no intervalo de 9BM958472 4 B 373767 até 9BM958472 A B 693864 devem agendar com a central de atendimento ao cliente Mercedes-Benz no número 0800-9709090 ou pelo site www.mercedes-benz.com.br.

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O novo câmbio aposenta a tradicional alavanca da troca manual
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A precisão na escolha da marcha quando o motor é mais exigido nem sempre é uma tarefa tão simples para aquele caminhoneiro com pouca experiência, que dirige um veículo com câmbio ma­­nual. Ainda mais se o mo­­delo for do segmento pesado, on­­de a carga transportada ultrapassa a 40 toneladas. Qualquer marcha mal encaixada ou aquela reduzida abrupta pode por a per­­der o em­­balo numa subida ín­­greme ou, até pior, comprome­­ter a caixa de transmissão.

Para facilitar a vida do condutor, a Mercedes-Benz equipou a nova linha de pesados Axor Pre­­mium com o câmbio semiautomatizado ComfortShift. Com ele, o motorista só precisa pisar na embreagem, pois o sistema se encarrega de selecionar a marcha mais adequada para o mo­­mento de acordo com a velocidade do caminhão. Isso evita que se pule marcha na hora da troca – uma reduzida brusca de 5.ª para 3.ª, por exemplo – e a conse­quen­­te sobrecarga no câmbio. "Há uma maior proteção das pe­­ças e o aumento na vida útil da transmissão e do trem-de-força, além da melhoria no consumo de combustível e o maior conforto para o motorista, que se vê li­­vre de tarefas repetitivas e cansativas, como a mudança manual de marchas", destaca Luiz Hen­rique Borges, supervisor de De­­senvolvimento de Câmbios da Mer­­cedes-Benz.

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Sempre que o veículo necessitar da troca de marcha, uma indicação no painel avisará o condutor que é hora de acionar a em­­breagem. Muitos motoristas pou­­co habilitados têm dificuldades para perceber esse momento ou fazem a troca inadequada, sa­­lienta Borges. Ele afirma que um motorista de caminhão rodoviário faz em média uma troca de marcha por quilômetro, já o que transporta madeira muda cinco ve­­zes por quilômetro e o caminhão de mineração chega a oito trocas na mesma distância.

O sistema semiautomizado da caixa trabalha em conjunto com os freios ABS, que passou a vir de série em toda a linha Axor. O conjunto encarece em quase R$ 5 mil o valor final da versão Pre­­mium (os preços da linha Axor variam de R$ 297,6 mil a R$ 445,7 mil). A tecnologia foi trazida ao Brasil pela Mercedes-Benz em 2008 para equipar os caminhões Actros 8x4 off-road.

A nova linha, equipada com o motor OM 457 LA de 12 litros, oferece três opções de cabina: lei­to teto alto, leito teto baixo e ca­­bina estendida. Entre os equipamentos estão disponíveis ar-condicionado, climatizador, exclusivo freio-motor Top Brake, exclusivo freio-motor Turbo Brake, freios a disco, freios ABS, retarder, computador de bordo com planejamento da manutenção do veículo, controle do consumo de combustível e diagnóstico de falhas, limitador e alarme de velocidade, volante regulável e sistema elétrico nos vidros e nas portas.

Para o transporte rodoviário, a linha Axor conta com versões 4x2, 6x2 e 6x4. Essas podem ser utilizadas como semirreboques, carga seca aberta, furgão, sider, entre outros. Já para o segmento fora-de-estrada, a linha oferece com tração 6x4 nas versões cavalo mecânico, caminhão chassi e basculante.

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O jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz.