A evolução automotiva dos últimos anos tem sido tão impressionante que só falta os carros falarem! Ou melhor, faltava. A Mercedes-Benz tratou de acrescentar mais essa tecnologia no mercado brasileiro com o lançamento oficial da quarta geração do Classe A.
O hatch premium lançado em pré-venda logo após Salão de São Paulo 2018, em novembro passado, estreia nas concessionários ao preço de R$ 194,9 mil na versão única A250 Vision.
São R$ 5 mil a menos que a configuração Launch Edition, exibida na feira paulista e que teve lote especial de 100 unidades. O preço menor, porém, impactou na perda de alguns itens, como pacote visual AMG, ar-condicionado de duas zonas e retrovisores com rebatimento elétrico.
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A novidade vem equipada com um novo motor 2.0 turbo, de 224 cv (13 cv a mais que o antigo) e 35,7 kgfm de torque. O câmbio é automatizado de dupla embreagem e sete marchas.â
A grande sacada do carro é a interação com o motorista. Basta dizer “Oi, Mercedes”; “e aí, Mercedes”; ou “olá, Mercedes”, para que uma voz feminina responda: “sim, o que você deseja fazer?”â
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A partir daí é possível comandar, por voz, a temperatura do ar-condicionado, a abertura do teto solar, a mudança da estação de rádio e as funções do computador de bordo.â
É claro que há modelos no mercado que trazem funções similares por reconhecimento de voz, porém transformar isso num bate-papo entre motorista e carro é bem interessante.
A tecnologia foi batizada de MBUX (Mercedes-Benz User Experience) e está inserida na central multimídia. A boa notícia que estreia por aqui traduzida para português brasileiro.
Por enquanto, a solução é limitada a frases prontas. Por exemplo, é preciso dizer "baixar a temperatura para 15 graus” quando se quer alterar a intensidade do ar-condicionado.
Seria mais simples falar apenas “tá muito quente” para que o sistema interpretasse a necessidade de resfriar o ambiente. Neste caso, o condutor irá ouvir um "não entendi”.
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A Mercedes já possui uma tecnologia mais avançada, que emprega inteligência artificial e é capaz de aprender comandos ‘mais práticos’. Ela foi apresentada em janeiro passado no Salão Detroit (EUA) equipando o novo CLA - em breve deve pintar no mercado nacional.
De qualquer forma é um dos atrativos do novo Classe A. O dispositivo também permite a interação por meio de touchpad no console e ao toque na própria tela multimídia (até a geração anterior, este dispositivo não sensível ao toque).
Aliás, chama atenção as duas telas interligadas que formam o painel: uma na frente do motorista (quadro de instrumentos digital) e outra mais ao centro (multimídia).â
Outras soluções pouco comuns nos carros de hoje são a alavanca do câmbio fixado na coluna de direção (mais típico nos carros da Mercedes) e o freio de estacionamento eletrônico posicionado no painel, à esquerda do motorista.
Visualmente, o Classe A está com linhas mais arrojadas, que passam pelos faróis mais finos que os do antecessor, na grade frontal com um friso cromado único e na frente mais inclinada, apelidada pela marca de ‘Shark Face’, ou ‘cara de tubarão’.
O para-choque frontal segue a assinatura AMG, os faróis ganharam iluminação full led e as lanternas exibem novo desenho. As rodas de 18 polegadas são calçadas com pneus run flat (as laterais são reforçadas para que possam rodar por mais tempo quando furados).
A capacidade do porta-malas aumentou em 29 litros em relação à geração anterior, levando agora 370 litros de bagagem.
O interior traz um acabamento com materiais sofisticados, como fibra de carbono, couro macio e alumínio. Os bancos e portas são revestidos nas cores preto ou bege e assentos do motorista e passageiro dianteiro vem com ajustes elétricos e memória.
No pacote de segurança há a presença da frenagem autônoma, que pode parar totalmente o carro em situações de emergência a uma velocidade de até 50 km/h.
Poderia evitar as incômodas batidas de traseira nos congestionamentos e mesmo colisões em cruzamentos, caso um veículo fure o sinal.
A inédita opção sedã da nova geração do Classe A chega às lojas ainda neste primeiro trimestre.
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