A Renault apresenta na primeira quinzena de abril o Novo Duster, que passou por uma reestilização e incrementou os recursos de conectividade para encarar a concorrência do movimentado segmento dos SUVs compactos. Para isso, a marca apostou no custo-benefício, ao reduzir os preços dos modelos com motor 1.6 e manter os valores das versões 2.0, o que o torna, até aqui, o utilitário mais em conta do mercado.
O Duster parte dos R$ 62.990 na configuração de entrada, a Expression 1.6 – R$ 500 a menos que a linha anterior –; enquanto a Dynamique 1.6 sai por R$ 67.990 – que é R$ 1 mil mais barata. A Dynamique 2.0 manual custará R$ 72.990; a Dynamique 2.0 automática, R$ 75.990; e a 2.0 4x4 manual, R$ 78.490.
De série
Veja os principais itens e preços de cada versão
Expression 1.6 MT -
R$ 62.990
Direção hidráulica, volante com regulagem de altura, comandos de voz e áudio na coluna de direção, faróis com máscara negra, para-choques bicolores, ar-condicionado, rodas aro 16, sistema de som com MP3 e conexão USB e bluetooth, vidros e travas elétricos, alarme, banco do motorista com regulagem de altura, rack de teto e distribuição eletrônica e auxílio de frenagem.
Dynamique 1.6 MT -
R$ 67.990
Acrescenta para-choques na cor da carroceria, volante com revestimento em couro, bancos traseiros bipartidos, faróis de neblina, central multimídia Media NAV Evolution, rodas de liga leve aro 16, piloto automático, retrovisores elétricos, vidros elétricos do motorista com sistema one touch, indicador de temperatura externa, sensor de estacionamento traseiro e computador de bordo. Piloto automático e câmera de ré são opcionais.
Dynamique 2.0 MT/AUT - R$ 72.990/ R$ 75.990
Todos os itens da versão anterior, mais motor 2.0 com as opções de câmbio manual de cinco marchas e automático de quatro velocidades e ponteiras de escapamento cromadas. Piloto automático e câmera de ré são opcionais.
Dynamique 2.0 4x4 MT -
R$ 78.490
Os mesmos equipamentos da outra versão, mais caixa de câmbio mecânica de seis marchas, tração nas quatro rodas e para-choques bicolores. Bancos em couro, piloto automático e câmera de ré são opcionais.
E, pela frente, o carro terá rivais novos, como os recém-lançados Honda HR-V e Jeep Renegade (a partir de R$ 69,9 mil), e o já conhecido Ford EcoSport (que parte dos R$ 66,2 mil). Ainda neste mês, a Peugeot trará o crossover 2008, que, por enquanto, segue com preço indefinido, e a JAC Motors o T6.
No primeiro facelift do modelo, a fabricante francesa optou por manter a aparência robusta e aventureira, aliada à identidade visual dos demais carros da marca. Por fora, o jipinho recebeu uma nova grade com barras pretas brilhantes, para-choques dianteiro e traseiro renovados, entrada de ar dianteira em forma de colmeia, farol e rack de teto redesenhados, luzes de led nas lanternas traseiras, tampa preta para abertura do porta-malas e rodas de 16” com design renovado.
O interior ganhou desenhos atualizados nos bancos, painel de instrumentos com três mostradores – velocímetro, conta-giros e um digital, para o computador de bordo e demais informações – e painel ao centro com acabamento em preto piano em volta da central de entretenimento.
O sistema Media Nav Evolution, que possui uma tela de 7” e oferece GPS e conexão bluetooth, foi atualizado e ganhou as funções EcoCoaching, que indica a forma de condução do motorista a partir do percurso, da velocidade média e das troca de marchas; e o EcoScoring, que mostra como conduzir de maneira mais eficiente. Entre as melhoras na conectividade estão o acesso ao Twitter e ao Facebook, além de avaliações de hotéis e indicações das condições climáticas por meio de outros aplicativos. Além disso, o Media Nav oferece informações do trânsito em tempo real de algumas cidades do país – entre elas, Curitiba.
Motorização
Nos motores, a linha 2016 do Duster teve poucas mudanças. As opções de bloco continuam sendo a 1.6 e a 2.0. No entanto, a fabricante afirma que houve um ganho de torque para as duas motorizações em baixas rotações. A primeira entrega 115 cv e 15,9 kgfm a 3.750 rpm, enquanto a segunda desenvolve 148 cv e 20,9 kgfm aos 4.000 giros. As caixas de câmbio seguem as de cinco e de seis velocidades manual e a com quatro automática.
Ao contrário do Jeep Renegade e do Honda HR-V, no entanto, a Renault não oferece direção elétrica, controles de estabilidade e cintos de três pontos para todos os passageiros do banco de trás em nenhuma das versões, nem mesmo como opcional. Conforme a fabricante, a estimativa é que o volume de vendas se mantenha na casa das 4,5 mil unidades até o fim do ano. Deste total, as configurações com blocos de 1,6 litro devem responder por 75%, seguidas pelas de 2 litros, que terão 25% da preferência do consumidor.
Carro é macio e robusto, mas fica atrás da concorrência
Com poucas mudanças no visual, no interior e na motorização, o Renault Duster é um carro confortável de se dirigir e que de fato passa a impressão de robustez ao volante. No teste, a versão 2.0 Dynamique automática entregou uma direção macia na estrada e forte em um curto trecho de estrada de terra, mesmo com tração 4x2.
Embora a marca afirme que melhorou o isolamento acústico, o barulho do motor incomoda. E a forma como a indicação dos comandos está localizada na caixa de câmbio pode confundir os motoristas desacostumados com esse tipo de transmissão. O acabamento interior é sóbrio e com materiais agradáveis ao toque, enquanto o Media Nav mantém a sua praticidade de sempre. Por dentro, a distância de entre-eixos oferece um espaço satisfatório para os ocupantes e os bancos são confortáveis.
Mas mesmo com o preço acessível, o Duster fica para trás dos concorrentes recentes, que possuem design ousado, sistemas de transmissão atuais (CVT, no caso da Honda, e de nove marchas, da Jeep) e mais recursos de segurança e tecnologias de condução.
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