Depois de revelar recentemente o novo Duster por fora, a Dacia agora exibe por inteiro a reestilização do SUV compacto, que também ganhou mudanças internas. O modelo é a principal atração da marca no 67.º Salão de Frankfurt, na Alemanha.
A previsão é chegar ao Brasil apenas em 2019, seguindo um padrão de intervalo de quase dois anos entre as mudanças que a Dacia costuma fazer e a posterior incorporação pela Renault do Brasil.
LEIA MAIS: Volks terá trinca de novos SUV’s, mas T-Roc está descartado para o Brasil
Braço popular da marca francesa no Velho Mundo, a fabricante do Leste Europeu optou por melhorar (e não trocar) a atual geração do carro, mantendo a mesma plataforma - apesar de tratar na lançamento nas campanhas publicitárias como ‘All-New Duster’. A receita é semelhante à utilizada para Sandero e Logan.
A novidade passa a vir equipada com a nova família de motores a gasolina e diesel da Renault e com o câmbio CVT no lugar do ultrapassado automático de 4 marchas.
Do lado externo as alterações no Duster estão no faróis com luz diurna led, na lanternas traseiras com elementos internos no formato de cruz - remete à solução vista no Jeep Renegade - e no para-brisa mais inclinado e reposicionado 10 cm à frente, com ganho de visibilidade interna e espaço na cabine.
LEIA MAIS: Volkswagen quer apagar ‘dieselgate’ com eletrificação total até 2030
O estilo aventureiro foi reforçado com laterais mais musculosas e vincos acentuados no capô (confira vídeo abaixo). Já por dentro o painel de instrumentos foi renovado, o ar-condicionado virou digital e o porta-malas tem um novo sistema de cargas.
O Duster é um dos modelos mais baratos do segmento no Europa e tem como apelo o custo-benefício. Isso acaba por limitar investimentos para mudanças mais pesadas no carro. Mesmo assim, houve uma evolução no acabamento e no nível de conforto e segurança.
A tração integral 4x4 sob demanda conta com o auxílio de informações exibidas na central multimídia Media NAV2 de 7 polegadas. O condutor consegue saber a força gerada pelo motor durante a aplicação off road, além do ângulo de inclinação e direção.
Câmeras 360 graus e controle de velocidade em descidas (hill descent control) complementam a aptidão para encarar ambientes hostis. E será com essa pegada mais fora de estrada que o novo Duster irá distinguir do irmão mais novo Captur, feito para desfilar na cidade.
LEIA MAIS: Lewis Hamilton revela a Mercedes ‘fórmula 1 das ruas’ e já tem brasileiro interessado
Entre os itens de série na Europa estão controles de estabilidade e de tração, airbags do tipo cortina e laterais dianteiros, chave presencial tipo cartão e visor digital entre os mostradores de velocidade e conta-giros. O acabamento em plástico rígido permanece, afinal o preço não pode ser elevado com tantas novidades. Na Romênia, o modelo parte de 10.900 euros (cerca de R$ 39 mil).
Motorização no Brasil
A renovação visual do Duster no Brasil daqui dois anos provavelmente não será acompanhada de novos motores. O SUV compacto manterá o 1.6 SCe na versão básica, com opção da transmissão automática do tipo CVT já disponível atualmente.
O 2.0 receberá uma melhoria para reduzir as emissões e o consumo, com a opção da caixa manual de seis velocidades. Finalmente o câmbio automático de quatro posições será aposentado no motor mais potente, enquanto que a tração 4X4 continuará a ser opção.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião