Divulgação/ Volkswagen Na traseira, as linhas ficaram mais retas e marcadas e a lanterna invade a tampa do porta-malas
A sétima geração do VW Golf foi apresentada esta semana em Berlim, na Alemanha. Seu lançamento está confirmado para o Salão de Paris, no fim deste mês. O design do carro é rico em detalhes sutis, como o friso cromado que começa nas laterais da carroceria, corta os faróis e continua pela grade frontal e as entradas de ar divididas na parte inferior do para-choque dianteiro, além do desenho do conjunto óptico frontal, que assumiu formato retangular. De 1974 até agora, o Golf teve mais de 29 milhões de unidades vendidas em suas seis gerações e ocupa atualmente o quinto posto entre os modelos mais vendidos no planeta.
Em um vídeo promocional divulgado no YouTube (digite "2013 VW Golf Mk7 Reveal Film"), a VW deixa claro que a novidade também virá para o Brasil ao mostrar imagens do Rio de Janeiro e das Cataratas do Iguaçu. Por aqui, ele deve chegar através do México, de onde também sairá para o mercado norte-americano. A subsidiária brasileira em São José dos Pinhais (PR) perdeu a queda de braço com a filial mexicana, na disputa pela produção do modelo.
Um dos motivos para esta decisão talvez seja a tecnologia utilizada no Golf VII muito superior à empregada na versão feita no Brasil. A começar pela plataforma modular, batizada de MQB, indicada para modelos com motor transversal e que é utilizada no Audi A3 e no Seat Leon e ainda vai servir de base para cerca de 40 modelos do grupo alemão nos próximos anos.
A versão brasileira se encontra três gerações atrasada. O carro chegou ao país em 1998 e em 2007 passou por uma reestilização, que continua até hoje.
Tecnologia de versões superiores
Se a mudança visual em relação à geração anterior foi mínima, o nível de equipamentos e tecnologia é bem superior. A VW dotou o modelo com itens antes só disponíveis em carros mais caros da marca, como o sistema Stop/Start, que desliga e religa o propulsor automaticamente, o dispositivo que faz o carro estacionar sozinho (Park Assist) e freio de mão elétrico.
Há ainda ar-condiconado de de duas zonas, controle adaptativo de velocidade e uma tela sensível ao toque de 5,8" de série (de 8" na versão topo de linha), que concentra as informações do sistema de entretenimento e de navegação.
O Golf VII oferece quatro motores, dois a gasolina com potências entre 85 e 140 cv, e dois a diesel, com 105 a 150 cv. Todos têm turbocompressor e injeção direta de combustível. O motor a gasolina mais potente, 1.4 TSI, promove ainda o desligamento de parte dos cilindros quando a potência exigida é baixa. A ideia não é nova, mas a aplicação dessa tecnologia é mais comum em motores com seis ou mais cilindros.
Os câmbios disponíveis começam com uma caixa manual de cinco marchas e vão até a transmissão automatizada DSG de sete velocidades. O porta-malas cresceu 30 litros, e agora comporta até 380 no volume total.
Valor
O preço será mais baixo que o da geração anterior. Na Europa, a vendas começam em novembro a partir de 17 mil euros (cerca de R$ 44 mil) na versão duas portas 1.2 TSI de 85 cv, e segue até 28.825 euros (R$ 74 mil) na de quatro portas 2.0 TDI de 150 cv. O modelo brasileiro começa em R$ 53,5 mil, na versão Sportline 1.6, de 103 cv e chega a R$ 66 na topo de linha GT 2.0 Tiptronic, de 120 cv.
Gerações do Golf
Da 4,5.ª para a 7.ª geração
A vinda da sétima geração do Golf (abaixo) para o Brasil, aproveitando o acordo comercial de isenção do imposto com o México, de onde sairá para o mercado dos EUA, fará o modelo dar um salto de geração no Brasil. O Golf nacional (à esq.) vendido atualmente foi classificado à época do lançamento (em 2007) como "geração 4,5", ou seja, uma reestilização da quarta geração (chamada por aqui de "sapão") com um visual aproximado da quinta geração vendida na Europa. A versão tupiniquim vende relativamente bem, com 1.608 unidades emplacadas em agosto, totalizando 9.751 em 2012 (é o quarto mais emplacado entre os hatches médios).
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