Modelo adota padrão visual da Ford, com grade em formato de colmeia e faróis afilados| Foto: Divulgação/Ford

Quanto custa

Confira o preço de tabela dos dois acabamentos do novo Ka:

Hatch

• SE 1.0: R$ 35.390

• SE Plus 1.0: R$ 37.390

• SEL 1.0: R$ 39.990

• SE 1.5: R$ 40.390

• SE Plus 1.5: R$ 42.390

• SEL 1.5: R$ 44.490

Sedã

• SE 1.0: R$ 37.890

• SE Plus 1.0: R$ 39.890

• SEL 1.0: R$ 42.490

• SE 1.5: R$ 42.890

• SE Plus 1.5: R$ 44.890

• SEL 1.5: R$ 47.490

CARREGANDO :)
Terceira geração do Ka é um projeto global feito no Brasil e adota quatro portas em vez de duas
Por fora, sedã se difere pela grade frontal dividida em filetes e detalhes cromados nos faróis
O Ka+ carrega até 455 litros no porta-malas e possui dobradiças pantográficas, que permitem abertura em 120º
Modelo conta com direção e vidros dianteiros elétricos, sistema de som com entrada USB e bluetooth e ar-condicionado de série
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A Ford está disposta a fazer do novo Ka um dos mais importantes lançamentos do mercado brasileiro. Depois de divulgar que o modelo trará equipamentos inéditos para a categoria nas áreas de tecnologia e segurança, foi a vez de revelar que o motor 1.5 Sigma, de 110 cv e 14,9 kgfm de torque, presente no New Fiesta, fará companhia ao já anunciado 1.0 de três cilindros, que rende 85 cv e 10,5 kgfm-- o mais potente do mercado.

INFOGRÁFICO: Veja o comparativo de potência e consumo dos principais concorrentes do Ka

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Com as duas motorizações, a marca planeja brigar pela liderança das vendas para o varejo, representado pelo consumidor ‘comum’, que responde por 75% dos negócios na categoria -- os outros 25% recaem sobre a venda direta (empresas, taxistas, etc).

O atual campeão de emplacamentos no varejo é o Hyundai HB20, com 95% do mix voltado a essa modalidade. O líder de emplacamentos totais VW Gol é apenas o quinto na categoria (56%), atrás do GM Onix (88%), Fiat Palio (78%) e Renault Sandero (69%).

O novo Ka 1.5 chega às lojas em outubro, juntamente com o Ka+, a configuração sedã do compacto. O hatch mais potente custará R$ 40.390 no acabamento SE e R$ 42.390 na SEL, enquanto o ‘mais fraco’, vendido a partir de setembro, vai de R$ 35.390 (SE) a R$ 39.990 (SEL). Já o Ka+ parte de R$ 37.890 no propulsor de 1 litro e chega a R$ 47.490 no de 1,5 l. Ambas as carrocerias terão uma versão intermediária, a SE Plus (veja os preços ao lado). Segundo a Ford, o modelo substituirá o Fiesta Rocam, que sairá de linha.

Tecnológico

Para cumprir a meta, a empresa trouxe ao Ka mais equipamentos e modernidade. A versão SE traz de série direção elétrica, ar-condicionado, sistema de som com entrada USB e bluetooth, vidros dianteiros elétricos, freios ABS com EBD (distribuição de força de frenagem) e CBS (controle para frenagem em curva), ajuste de altura da coluna de direção, indicador de mudança de marcha, chave canivete e abertura elétrica do porta-malas.

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A SE Plus agrega a tecnologia multimídia Sync, com comandos de voz para acessar as funções do áudio e do celular, além de aplicativos. O volante torna-se multifuncional e os vidros traseiros elétricos. A SEL, topo de linha, acrescenta controle de estabilidade e tração, assistente de partida em rampas, computador de bordo, ajuste de altura para o banco do motorista, faróis de neblina, grade dianteira cromada, lanternas escurecidas e rodas de liga leve de 15’’. Há ainda o sistema de assistência de emergência, que liga automaticamente para o SAMU em caso de acidentes.

Economia

Outro trunfo do modelo é o selo A do Inmetro para consumo de combustível. O motor 1.0 é o mais econômico do segmento, segundo o programa de eficiência energética, e o 1.5 é o único a receber nota máxima entre os compactos com blocos acima de 1.0.

Compacto é ‘silencioso’ e forte na medida certa

O novo Ka faz jus ao título de motor 1.0 mais forte do segmento. Durante o test-drive feito na região de Porto Seguro foi possível confirmar a eficiência do propulsor flex de 3 cilindros. O fato de aliar tamanho menor a um desempenho de bloco maior contribui para que o carro responda mais prontamente ao comando do acelerador. Nas ultrapassagens e subidas, é necessário recorrer às marchas menores, como qualquer 1.0, mas a retomada é segura, principalmente em pisos planos. A impressão que se tem é a de que ele se comporta melhor que um 4 cilindros. Até o ruído dos blocos de 3 cilindros, observado em outros modelos, parece mais ‘silencioso’.

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O 1.5, por sua vez, demora para responder nas retomadas em marchas baixas. Entretanto, com o giro alto, o desempenho é elogiável. Como o roteiro do test-drive foi curto (cerca de 80 km) e mesclou estradas com muitos buracos, trechos de terra e ruas estreitas, ficou difícil de avaliar o consumo.

O compacto divide a mesma plataforma do New Fiesta e do EcoSport, por isso, internamente, em nada lembra o antigo ‘Kazinho’. O espaço para as pernas é satisfatório, especialmente para quem vai atrás. O painel central segue o formato em ‘V’ de toda a linha Ford, com saídas de ar nas laterais. O volante segue o desenho do Fiesta e do EcoSport.

Há, porém, um exagero de plástico rígido, com um acabamento texturizado que desagrada ao toque, ponto negativo para quem vende o modelo como um ‘carro sofisticado’. A predominância do cinza claro ajuda a diminuir essa imagem. A ausência de sensor de estacionamento e retrovisores elétricos também faz falta.

Destaque para a ergonomia, com os controles sempre a mão, e a ótima pegada do volante. Há portas-objetos por todos os lados, facilitando o transporte de cacarecos.

O jornalista viajou a convite da Ford

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