Novo Mégane 1.6 agrada pelo vigor

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A Renault aposta na tecnologia embarca e no design moderno para emplacar o novo Mégane no Brasil. E o páreo realmente é duro, pois não faltam novidades interessantes no segmento de sedãs médios nacionais, como a terceira geração do Chevrolet Vectra e o novo Honda Civic, este último com lançamento previsto para o início de maio. Além disso, há o já consagrado Toyota Corolla, que continua a ter uma legião de fãs.

Mas, como pôde comprovar a reportagem do Caderno de Automóveis, o novo Mégane tem atributos de sobra para conquistar seu espaço. Um dos pontos fortes é o visual atraente – apesar de defasado em relação ao modelo europeu (que ganhou novos pára-choques e grade). Os destaques ficam por conta da pequena grade, dividida em duas partes pelo logotipo da Renault; o pára-choques proeminente que incorpora a entrada de ar larga; e os faróis com formato retangular, que se tornam pontiagudos quando invadem as laterais. Além disso, o sedã tem tampa do porta-malas com vinco proeminente e as lanternas apresentam formato triangular. Visto pela lateral, o sedã médio passa impressão requintada de modelos de segmentos superiores.

O interior é bastante funcional e de aparência moderna, mas sem luxo. Inclusive, os materiais plásticos poderiam ser melhores. Por outro lado, a cabine traz alguns dos itens mais interessantes do carro. Um deles é o sistema de acionamento do motor, feito por meio de cartão (que também abre as portas). Para ligar o propulsor, basta inserir o cartão em uma abertura do painel, apertar o pedal da embreagem e, ao mesmo tempo, o botão de ignição. Diferente também é o formato do freio de mão, semelhante a um manche de avião. Ar-condicionado, computador de bordo, air-bag duplo e conjunto elétrico são itens de série para todas as versões do novo Mégane.

Comportamento

Mesmo pesando 1.260 quilos, o Mégane 1.6 Hi-Flex (bicombustível) avaliado oferece um bom desempenho. O sedã não faz feio nas saídas e retomadas graças ao propulsor que rende 110 cv com gasolina e 115 cv com álcool. Segundo a Renault, o carro acelera de 0 a 100 km/h em 12,5 segundos e atinge velocidade máxima de 186 km/h (nos dois casos, com álcool). O câmbio mecânico de cinco marchas apresenta trocas macias e precisas, contribuindo para favorecer o desempenho. Nas curvas, o carro passa segurança. Já a posição do motorista é ótima, com banco muito cômodo.