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A sétima geração do sedã adotou um visual já visto no Versa e que passa a ser a nova identidade da Nissan | Divulgação/Nissan
A sétima geração do sedã adotou um visual já visto no Versa e que passa a ser a nova identidade da Nissan| Foto: Divulgação/Nissan
  • As lanternas em LED têm formato
  • O interior mistura material emborrachado e detalhes cromados. O volante é multifuncional
  • O espaço interior é amplo e o terceiro encosto dos ocupantes de trás é uma exclusividade para o mercado brasileiro
  • Bancos de couro e teto solar estão disponíveis na configuração topo de linha
  • O sistema de navegação está presente na versão topo de linha SL

A Nissan fez nesta terça-feira (15), no Rio de Janeiro, o lançamento oficial da sétima geração do Sentra no Brasil, apesar de a novidade já estar exposta nas concessionárias. O sedã médio chega nas versões de entrada S, com transmissão manual de seis marchas e preço sugerido de R$ 60.990, na intermediária SV, que sai R$ 65.990, e na topo de linha SL, por R$ 71.990 – as duas últimas dotadas de câmbio CVT.

O Sentra anterior partia de R$ 52,6 mil, na caixa mecânica, e de R$ 57,8 mil na CVT, porém já era possível encontrar por menos de R$ 50 mil em queima de estoques.

A motorização é a mesma 2.0 flex, de 140 cavalos e 20 kgfm de torque, do antecessor, porém passou por uma recalibração no sistema de injeção de combustível para deixar desempenho e consumo mais eficientes. A transmissão CVT também passou por mudanças.

O sedã médio voltou a ter um estilo conservador, aquele de "tiozão", que a marca tentou dissociar na geração anterior vendida no país. Detalhes de design e acabamento remetem ao Nissan Altima, sedã maior que desembarcará por aqui em novembro. Destaque para a grade trapezoidal com elementos cromados, já vista também no Versa e que virou a nova identidade da marca japonesa. Os faróis trazem em sua base luz diurna em LED na disposição pontilhada e as lanternas traseiras, também em LED, adotam formato de "bumerangue", solução que ficou moderna e visualmente bonita.

Na versão de entrada os itens de série são comuns a modelos nesta faixa de preço, como direção elétrica; airbag duplo; freios ABS com EBD; volante multifuncional; computador de bordo; faróis de neblina; rodas de liga leve aro 16"; sistema de som com Bluetooth; e travamento automático das portas. O diferencial em relação aos rivais é o sistema de partida sem chave já disponível na versão mais básica – basta estar com a chave no bolso ou no console e apertar um botão no painel para ligar o veículo.

Mas é a partir da intermediária SV que o custo-benefício do novo Sentra começa a ficar interessante. O ar-condicionado digital passa a ser de duas zonas - ajustes de temperatura independentes para motorista e passageiro -; piloto automático com comandos no volante; e sistema de som com display colorido de 4,3" sensível ao toque, entrada auxiliar, conexão USB e iPod. No topo de linha SL a tela do conjunto multimídia cresce para 5,8" e passa a contar com exibição do sistema de navegação por GPS e da câmera de ré. Vem ainda com seis airbags; sensor de estacionamento; retrovisores externos rebatíveis eletricamente; bancos em couro; e acendimento automático dos faróis.

A expectativa da Nissan é emplacar de 1,2 mil a 1,4 mil unidades/mês, volume que o colocará na briga direta com Volkswagen Jetta, Renault Fluence e os recém-lançados C4 e Lounge e Ford Focus pelo quarto lugar no mercado, atrás dos líderes Honda Civic, Toyota Corolla e Chevrolet Cruze.

*Jornalista viajou a convite da Nissan.

Confira mais detalhes do novo Sentra na edição deste domingo (20) do caderno Automóveis, Motos & Cia na versão impressa da Gazeta do Povo.

Veja fotos do novo Nissan Sentra

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