A Toyota bem que tentou, mas não conseguiu manter em segredo o seu futuro SUV compacto Raize. O modelo é fruto de um desenvolvimento conjunto com a Daihatsu, a marca mais popular da fabricante japonesa.
O fim do mistério tem importância para o mercado brasileiro. A novidade servirá de base para um modelo a ser feito em Sorocaba (SP) e com lançamento previsto para o segundo trimestre de 2021.
A fábrica recebeu investimento de R$ 1 bilhão para produzir o carro - de lá já saem o Etios e o Yaris. O modelo brigará com Jeep Renegade, Hyundai Creta, VW T-Cross, Nissan Kicks, Honda HR-V, entre outros.
O catálogo da Toyota com o modelo vazou na internet e o montadora decidiu fazer a estreia mundial do Raize no dia 5 de novembro - antes programada para o Salão de Nova Déli, na Índia, em fevereiro do próximo ano.
O crossover utiliza uma variante da plataforma modular TNGA , a mesma da nova geração do Corolla, que recebeu o nome de DNGA. O custo dela é menor, é mais curta e simplificada, e feita para países emergentes.
São 3,99 m de comprimento (o mesmo do Ford Ecosport) e 2,52 m de entre-eixos. As rodas são de 17 polegadas. No Brasil, porém, a plataforma, como é modular, será esticada em 21 cm, segundo informou uma fonte da Toyota ao Jornal da Carro.
A intenção é melhorar a capacidade do porta-malas e fazer frente aos rivais - o Renegade, por exemplo, tem 4,19 m de comprimento e entre-eixos de 2,65 m.
A inspiração visual veio do RAV4, especialmente no desenho dos faróis e da grade. Já luzes de neblina e entrada de ar tem personalidade própria.
Em solo brasileiro, ele também adotará motor diferente. Será equipado com o 1.5 flex, de 107 cv e 14,4 kgfm já usado pelo Etios e Yaris - fala-se até no 2.0 do Corolla. No Japão e Índia rodará com o 1.0 três-cilindros turbo, de 98 cv com tração 4x4 (ausente na versão brasileira). O câmbio será o mesmo: automático do tipo CVT.
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