Estrangeiras
Marcas visitantes apresentam novos modelos e motores
Apesar da forte presença das fabricantes francesas, as marcas visitantes também têm destaque em Paris. Um dos lançamentos mais aguardados, e que em breve terá o Brasil como destino, é o Mercedes-Benz AMG GT. O esportivo alemão desembarcará no país no primeiro semestre de 2015.
Na Europa, ele conta com duas opções de motor V8 biturbo: uma de 462 cv e outra de 510 cv, esta última com uma versão GTS, a mais potente da marca. Lá fora, o modelo custará 124.900 euros (cerca de R$ 388 mil). Mas, por aqui, não espere menos do que R$ 1 milhão. A carroceria é quase toda em alumínio (93%), o que diminui bastante o peso e, consequentemente, o consumo de combustível.
Já a principal atração da Fiat é o crossover 500X, que compartilha a plataforma do Jeep Renegade este com estreia programada para o Brasil em 2015 e produção na fábrica de Goiana (PE). O apelo visual, é claro, segue o da família 500. O modelo de quatro portas é a principal aposta da marca italiana na Europa para encarar um segmento dominado por Nissan Juke, Peugeot 2008 e Renault Captur.
As opções de motores vão do 1.3 Multijet, de 95 cv, ao 2.4 , de 184 cv. Por enquanto, a vinda ao Brasil está descartada, pois criaria uma possível concorrência com o próprio Renegade.
Na Ford, a estrela é a segunda geração da minivan S-Max, baseada no Mondeo europeu ou no nosso Fusion. A frente adota o novo padrão da marca já visto no sedã médio, no Focus e no Fiesta, e tem como principal apelo o espaço interno e a gama de motores. A perua de sete lugares agora é empurrada pelos blocos EcoBoost 1.5, de 160 cv, e EcoBoost 2.0, de 240 cv, e pelas versões diesel 2.0, de 120 cv, 150 cv e 180 cv. A S-Max estreia os faróis de led Glare-Free, que oferece o máximo de iluminação sem ofuscar os outros motoristas, e um pacote de conforto que traz até bancos dianteiros com aquecimento, massagem e ventilação.
Até 19 de outubro, o Paris Expo Porte de Versalles, ao sul da capital francesa, será um dos pontos de visitação da cidade mais turística do mundo. Ao longo de duas semanas, o centenário Salão de Paris, criado em 1895, atrairá 1,2 milhão de pessoas, que terão a oportunidade de presenciar cerca de 100 lançamentos espalhados em oito pavilhões. Destes, alguns estão a caminho do Brasil (veja mais na edição do dia 8) e outros são voltados exclusivamente ao público europeu.
As marcas francesas, como não poderia deixar de ser, são as mais badaladas da feira. A Renault repete o belo estande de outros eventos mundiais, com centenas de luminárias ovais em movimento que dão brilho aos carros expostos. Na linha de frente está a quinta geração do Espace, que deixou de ser uma minivan para exibir um visual ao estilo crossover.
O carro de uso familiar estreia nesta nova fase sob a recente assinatura premium da Renault, chamada de Initiale Paris. Entre os mimos estão o assento do motorista com climatização e massagem, teto panorâmico e câmera frontal com visor noturno. Sob o capô, há apenas propulsores turbo: duas opções 1.6 a diesel, de 130 e 160 cv, e uma a gasolina, de 200 cv.
Na Citroën, a grande novidade é o carro-conceito do modelo recém-lançado na Europa C4 Cactus. Batizado de Airflow 2L, ele chama a atenção não só pelo visual futurístico, mas pela tecnologia que entrega. Como o próprio nome sugere, o modelo é capaz de rodar 100 km com apenas dois litros de combustível, graças à motorização a ar comprimido que trabalha sozinha ou auxiliada por outro propulsor de três cilindros a gasolina. Câmeras no lugar dos retrovisores, para-choques com três entradas de ar que se abrem automaticamente para resfriar o veículo ou que se fecham para melhorar a aerodinâmica estão entre os itens de vanguarda.
A aliança PSA Peugeot-Citroën estendeu a inovadora propulsão a ar comprido para o 208, que ganhou o sobrenome Hybrid Air 2L. Mas, ao contrário do coirmão francês, o hatch faz 50 km/l combinado com três modos de operação. No Air, o carro é movimentado com a energia liberada pelo ar comprimido em alta pressão, sem uso de gasolina ou qualquer emissão de poluentes. Já bebendo do derivado de petróleo, apenas o propulsor 1.2 de três cilindros opera. Por fim, quando os dois são acionados em conjunto, trabalham em proporções ajustadas para otimizar o gasto de combustível. O ar comprimido, por exemplo, substitui a gasolina nas acelerações e arrancadas.
* O jornalista viajou a convite da Anfavea.
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